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VÍDEO: Sem comida, sem gás e sem luz, família com recém-nascido faz apelo dramático em Cajazeiras

Desemprego dos familiares obriga dona Lúcia de Fátima a trabalhar como doméstica, mas o que ela recebe não dá para pagar aluguel, água e luz, alimentação e gás

Por Luis Fernando Mifô

03/03/2021 às 14h37 • atualizado em 03/03/2021 às 14h38

A dona de casa Lúcia de Fátima tem 45 anos e é responsável pelo sustento de uma família com seis pessoas. O desemprego de seus familiares a obriga a trabalhar como doméstica, mas o pouco que ela recebe não está dando para pagar aluguel, contas de água e luz, alimentação e gás de cozinha.

Para piorar a situação, na residência há uma mulher de resguardo e um recém-nascido que não está se alimentando bem porque falta gás para fazer mingau.

“Não tem como eu dirigir todas essas pessoas, e a gente está passando uma necessidade muito grande. Estou com a energia cortada, água vão cortar agora à tarde, o dono da casa pediu a casa, estou com uma mulher operada com uma criancinha recém-nascida, ontem à noite a gente dormiu sem alimento porque não tem gás e não tem comida. Tive que procurar o Diário do Sertão porque eu não aguento mais esse sofrimento, ver minha família numa situação dessa e eu não poder fazer nada”, relatou emocionada a dona de casa.

Dona Lúcia chora ao pedir ajuda na TV Diário do Sertão

Lúcia de Fátima é uma das milhares de brasileiras afetadas diretamente pela crise da pandemia: “Meu Bolsa Família diminuiu, eu só estou recebendo R$ 112,00, aí junta com R$ 250,00 por quinzena, não dá para nada. Estou pedindo a cada um que tiver bom coração que me ajude”.

As pessoas que puderem ajudar, devem ligar diretamente para a dona de casa através do contato (83) 9 9400-5728. A família mora na rua Joaquim Henrique Gonçalves, nº 25, no bairro Por do Sol, Zona Norte de Cajazeiras.

“Quem me ajuda é o povo da rua. Um dá uma coisa, outro dá outra, manda eu ir fazer uma comida, fazer um leite pra criança. A criança chorou bastante à noite porque não tinha gás para fazer o leite”, conta dona Lúcia.

DIÁRIO DO SERTÃO

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