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VÍDEO: Sem tenda de proteção, clientes se revoltam com aglomerações dentro e fora da Caixa de Cajazeiras

Procurador afirma que haverá fiscalização nos atendimentos bancários, pois, segundo ele, agências distribuem mais fichas de atendimento do que o decreto permite

Por Luis Fernando Mifô

18/02/2021 às 17h26 • atualizado em 18/02/2021 às 17h31

A agência da Caixa Econômica Federal de Cajazeiras registrou longas filas nesta quinta-feira (18) e a desorganização causou revolta entre os clientes.

A repórter Gorety Videres conversou com alguns populares que estavam na rua aguardando a chamada para adentrar ao banco para solucionar questões burocráticas.

Adailton de Sousa, da cidade de São José de Piranhas, chegou à agência por volta de 5h da manhã e demorou horas para ser atendido: “Trinta e dois quilômetros para chegar aqui e passar o dia todinho em pé no sol, levando chuva”, reclamou o homem.

Já seu Osvaldo, de São João do Rio do Peixe, lamentou o desrespeito com os clientes, disse que muitas vezes eles passam por humilhação e aproveitou para cobrar uma agência na sua cidade.

“Eu cheguei seis e meia e vim resolver auxílio emergencial e Bolsa Família ao mesmo tempo, mas do jeito que a cidade de São João do Rio do Peixe está grande, deveria providenciar uma Caixa Econômica Federal lá também, e em Cajazeiras deveria ter duas ou três”.

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Nesta quarta-feira (17), um novo decreto com medidas mais restritivas foi emitido pela Prefeitura e determina ‘quarentena coletiva obrigatória de 18 a 28 de fevereiro’.

De acordo com o decreto, segmentos considerados essenciais – a exemplo de serviços de saúde, funerários, bancários, postais, de transporte de cargas, entre outros – podem continuar abertos.

O procurador do município, Sérgio Cunha, prometeu fiscalização nos atendimentos bancários, pois, segundo ele, as agências distribuem mais fichas de atendimento do que o decreto permite.

“Não é viável dizer que vai funcionar uma determinada coisa com 30% e os bancos ficarem lotados, como estava acontecendo. Então, se é para uns, é para outros. Se a gente não vai fechar tudo, a gente vai tomar esses cuidados para essas atividades essenciais”, disse o procurador.

Estrutura de metal que protegia clientes da chuva e do sol foi retirada

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