VÍDEO: Secretário de Saúde justifica por que não há soro antiofídico nos hospitais de Cajazeiras e Sousa
Soro antiofídico é um medicamento para tratar mordidas de cobras venenosas, aranhas e escorpiões
A redução da produção e distribuição do soro antiofídico por parte do Ministério da Saúde é o motivo pelo qual a Secretaria de Saúde da Paraíba não está abastecendo os estoques de alguns hospitais do estado, a exemplo dos hospitais regionais de Cajazeiras e Sousa, segundo justificou o secretário Geraldo Medeiros.
Medeiros alegou que desde o ano passado a produção não supre a demanda de todo o país, por isso a Secretaria de Saúde do Estado decidiu dar prioridade aos estoques de João Pessoa, Campina Grande e Patos.
Por esse motivo, os moradores do Sertão que forem picados ou mordidos por animal peçonhento tem que recorrer ao Hospital Regional de Patos, fato esse que aumenta a gravidade do incidente.
“A partir do momento que o Ministério da Saúde ofertar, em toda sua plenitude, o estoque necessário para o país, ele será distribuído em todas as unidades hospitalares que têm capacitação para realizar, como é o hospital de Cajazeiras e o de Sousa”, disse o secretário.
O que é?
O soro antiofídico é um medicamento para tratar mordidas de cobras venenosas, aranhas e escorpiões. Ele é obtido a partir de anticorpos do sangue do cavalo e deve estar disponível na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
No Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – Sinitox, 3.322 casos de pessoas picadas ou mordidas por animais peçonhentos foram registrados em 2016, sendo que a partir da faixa etária dos 20 aos 49 anos, a média é de 519,75 ocorrências, com a maioria dos casos sendo por mordidas de cobras como a coral verdadeira, a cascavel, a surucucu pico-de-jaca e a jaracaca.
DIÁRIO DO SERTÃO
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