VÍDEO: Membro do comitê pede explicações sobre a não entrega do projeto do HU do Sertão dentro do prazo
A superintendente do HUJB revelou que o governo pode não mais construir o hospital porque ele fazia parte do antigo "Mais Médicos", e o projeto não foi entregue.
A informação de que Cajazeiras poderá não ter mais o Hospital Universitário do Sertão pegou muita gente de surpresa nesta semana.
Com R$ 18 milhões já garantidos através de emendas parlamentares, a sociedade civil organizada se mostrou otimista em alguns momentos.
Porém, a superintendente do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), Mônica Paulino, revelou, em entrevista a um programa de rádio de Cajazeiras, que o Governo Federal poderá não mais garantir a construção do hospital alegando que ele fazia parte das metas do antigo modelo do programa “Mais Médicos”, que a partir do governo Temer sofreu mudanças. Com isso, não é prioridade do atual governo construir hospitais universitários.
Além disso, Mônica Paulino revelou que a empresa responsável pelo projeto do hospital não o teria entregue em tempo para a EBSERH (Empresa de Serviços Hospitalares), portanto não foi possível licitar a obra.
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Em entrevista à TV Diário do Sertão, o presidente da CDL de Cajazeiras, Alexandre Costa, que faz parte do Comitê Pró-HU do Sertão, reconhece que o sonho de construir o hospital pode estar chegando ao fim.
“A informação que ela [Mônica Paulino, superintendente do Hospital Universitário Júlio Bandeira] nos passa é que esses R$ 18 milhões vão ser remanejados para outras obras. Com isso, praticamente podemos estar chegando ao fim do tão sonhado Hospital Universitário do Sertão”.
Alexandre Costa afirma que o Comitê Pró-HU do Sertão não vai desistir da luta e que uma reunião está marcada para a próxima terça-feira para deliberar as próximas ações com o objetivo de manter a obra ainda possível de ser realizada. Ele questiona por que o projeto não foi entregue em tempo.
“Queria que a imprensa conseguisse uma explicação do reitor da Universidade Federal de Campina Grande. Por que a UNOPS [Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos], um órgão extremamente conceituado, das Nações Unidas, recebeu um contrato, recebeu a bagatela de 4 milhões de reais e não entregou esse projeto? O que está por trás disso? Será que vou ter que pensar que existe um complô, uma manobra por trás disso?”.
Para Alexandre Costa, a falta de uma liderança política forte no Congresso é o principal fator para a derrota momentânea da sociedade civil organizada de Cajazeiras na luta pelo HU do Sertão.
“Isso que está acontecendo eu não vejo com espanto, vejo com naturalidade. Isso é reflexo da falta de liderança política que nós não temos. Nós não temos um representante em Brasília. Os políticos da cidade ficam batendo cabeça com candidaturas até inviáveis, que já nascem mortas; lideranças políticas da cidade apoiam outros candidatos. Em 2019, pessoas que foram votadas aqui não liberaram nenhuma verba, nem se comprometeram e nem deram nenhum pronunciamento. As lideranças políticas de Cajazeiras têm que tomar juízo”.
Redação DIÁRIO DO SERTÃO
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