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VÍDEO: Corretor diz que fim do DPVAT é ‘absurdo’ e que justificativas de Bolsonaro não são ‘plausíveis’

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (11), edição de uma medida provisória que extingue o seguro obrigatório DPVAT e o DPEM a partir de 2020

Por Jocivan Pinheiro

13/11/2019 às 15h27 • atualizado em 13/11/2019 às 15h31

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (11) a edição de uma medida provisória que extingue o seguro obrigatório DPVAT e o DPEM a partir de 2020. O primeiro indeniza vítimas de acidente de trânsito e o segundo, vítimas de danos causados por embarcações.

O advogado e corretor de seguros Edson Farias, da cidade de Cajazeiras, critica a decisão do presidente e ressalta que o DPVAT é um direito primordial para o cidadão: “Eu vejo como um absurdo essa medida e vejo também como uma certa retaliação”, disse.

A medida de Bolsonaro atinge em cheio os negócios do presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), que é dono da Companhia Excelsior de Seguros, que faz parte do grupo de seguradoras que formam a Líder DPVAT.

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Segundo o corretor Edson Farias, as justificativas do presidente (acabar com fraudes e também a dificuldade de administrar) não convencem, pois, segundo o corretor, o Governo Federal não arca com prejuízos. Além disso, os riscos de fraudes permanecerão.

“Não sei se é em consequência disso [retaliar Luciano Bivar] que o Govero Federal optou por emitir essa medida provisória. Porém, as justificativas não são nada plausíveis”, falou Edson Farias.

De acordo com o corretor, o seguro obrigatório é a única garantia de reparação para vítimas de acidentes automobilísticos, especialmente para a população pobre. No entanto, ele ressalta que 45% da receita arrecadada com o seguro são investidos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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