VÍDEO: Após transplante, empresário de Cajazeiras relata ‘via crúcis’ da hemodiálise e da fila de espera
Marcos de Sousa Alexandre, proprietário da rede de farmácias Santa Maria, passou por um transplante de rins e agora se recupera em casa, na cidade de Cajazeiras
O empresário Marcos de Sousa Alexandre, proprietário da rede de farmácias Santa Maria, superou um dos maiores obstáculos da sua vida.
Recentemente ele passou por um transplante de rins bem-sucedido e agora se recupera em casa, na cidade de Cajazeiras.
Mas até conseguir o transplante, o empresário enfrentou quase dois anos de hemodiálise e espera na fila de doação. Em entrevista à TV Diário do Sertão ele contou detalhes dessa ‘via crúcis’.
Segundo Marcos, foram um ano e quatro meses de hemodiálise e um ano e dois meses na fira de espera de transplante em Fortaleza: “Não tinha muita perspectiva porque estava na posição 220”.
A falta de perspectiva começou a se transformar em otimismo quando Marcos trocou Fortaleza por Recife. Foi na capital pernambucana que ele conseguiu o transplante em apenas 14 dias.
“Da maneira que a gente fez esse transplante, posso dizer que Deus botou a mão porque a gente estava há um ano e dois meses em Fortaleza e não tinha muita perspectiva de quando ia ser feito. Quando mudei para Recife que em 12 dias fui chamado, só agradeci a Deus”, relata.
Hereditário
O empresário conta que seu problema renal era hereditário, tanto que entre cinco irmãos, dois já foram transplantados e um está na fila de espera. Mas ele alerta que, se não for hereditário, as pessoas devem cuidar da saúde para não passarem pela traumática hemodiálise e transplante.
“Tem que ter cuidado para não chegar ao ponto de fazer hemodiálise e transplante. Só que no meu caso, meu problema era hereditário, eu não tinha o que fazer, eu ia passar por esse processo mais cedo ou mais tarde”, disse.
Hemodiálise em Cajazeiras
Marcos elogiou o atendimento na hemodiálise de Cajazeiras, que faz parte do complexo de saúde do Hospital Regional. Mas alertou que o tratamento é física e psicologicamente muito difícil. São quatro horas por dia, três dias por semana.
“A vida de quem faz hemodiálise é muito sofrida. Primeiro a gente tem que pedir a Deus para dar tudo certo, porque ali, queira ou não queira, a gente está passando risco numa máquina que está mexendo com seu sangue. Tem muita gente que se sente mal e o pessoal da diálise tem que agir para subir a pressão rápido, porque a pressão baixa para 4, 5. Minha pressão chegou a ficar 6/2. Eu já estava quase desmaiando”.
Redação DIÁRIO DO SERTÃO
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