Falta de chuva pressiona reajuste da conta de luz; saiba como será!
A seca nas bacias hidrográficas reduz níveis dos reservatórios e mais de 80% do índice são para pagar a geração de energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21), em Brasília, o Reajuste Tarifário Anual da Energisa Paraíba (EPB) que valerá a partir de 28 de agosto de 2018. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor é de 15,73%, sendo que os clientes da Baixa Tensão (residencial e comercial) terão correção de 15,41% e os da Alta Tensão 16,75%.
O principal motivo para o aumento é o gasto com a geração de energia, um dos itens que compõem a PARCELA A. Os valores arrecadados nesse item são integralmente repassados a outros agentes do setor elétrico, e correspondem a 12,82% do reajuste, ou seja, 81,5% do índice autorizado pela Aneel.
A ilustração abaixo apresenta a divisão da fatura de energia elétrica em cada um dos itens que compõem a cadeia do setor, considerando a receita da concessionária acrescida dos impostos e tributos (ICMS, PIS/COFINS). A tarifa final do consumidor da Energisa Paraíba contém quase 40% de encargos e impostos.
O reajuste dos serviços da Energisa representa 2,63% do índice, um terço da inflação registrada no período (IGPM: 8,24%) . É com essa parcela que empresa distribui energia a todos os clientes, paga e capacita funcionários, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos e investe na modernização e na melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados. Desde a privatização, a Energisa investiu na Paraíba R$ 3,2 bilhões. A apuração do percentual abaixo da inflação é possível graças à gestão de alto desempenho pela Energisa e que é repassada a todos os clientes paraibanos.
O Reajuste Tarifário Anual é um processo regulado pela Aneel, prevista no contrato de concessão da empresa que apresenta regras bem definidas a respeito das contas de luz, assim como a metodologia de cálculo dos reajustes tarifários.
Comparando os ajustes na tarifa da Energisa Paraíba com a inflação medidas nos últimos dez anos, verifica-se que a correção sempre esteve abaixo dos índices. Confira:
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