Obra de R$ 16 milhões está inacabada em Pombal; segundo vereador, falta diálogo da gestão Verissinho
Segundo um membro da CPI, a cidade está cheia de buracos e uma das empresas teria tentado acordo, mas a gestão atual não deu importância
O esgotamento sanitário que deveria ter sido uma das maiores obras estruturantes na cidade de Pombal, Sertão da Paraíba, ainda não foi concluído. De acordo com levantamento de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Municipal, a obra foi iniciada em 2010 na então gestão da ex-prefeita Pollyana Dutra (PT), onde foram gastos cerca de R$ 16 milhões e, além de não funcionar, a obra está inacabada.
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Em conversa com a reportagem da TV e Portal Diário do Sertão, um dos membros da CPI, o vereador Gilberto Ismael (Beto Xau – PMDB), disse que a comissão está analisando os documentos, pois foram realizadas duas licitações, onde várias empresas participaram, porém nas duas etapas da obra, em todas houveram problemas.
“Houve mais problemas na segunda etapa, que chegou a interferir na primeira. A Funasa já constatou que foi mal feito e a cidade está sofrendo aí”, destacou o vereador da base da situação.
Outro que falou à reportagem foi o vereador Romero Freitas (PDT). Ele também faz parte da comissão da CPI e destacou que uma das empresas já procurou a gestão do prefeito Abmael de Sousa Lacerda (Dr. Verissinho – PMDB) para fazer um acordo, porém não teria recebido resposta.
Ele chegou a dizer que falta diálogo na gestão do prefeito atual para resolver essa questão da obra inacabada deixada pela gestão anterior.
“Ela tem interesse em consertar. Nós já tivemos contato com representante da empresa. Agora poderia ter o bom censo em sentar e resolver, mas na gestão falta diálogo para resolver”, finalizou o parlamentar.
ENTENDA
Nas duas etapas do esgotamento sanitário na cidade de Pombal foram gastos R$ 16 milhões. No entanto, a obra não funciona. Além de ter acabado com o pavimento da cidade, diariamente os moradores são ‘brigados a conviver com os buracos nas ruas, ocasionando prejuízos e transtornos à população.
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