VÍDEO! Servidor denuncia perseguição, corte de salários no SAMU e manda recado para o prefeito de Sousa
O condutor-socorrista afirmou que existem funcionários efetivos que estão há mais de seis meses sem trabalhar e mesmo assim estão recebendo
Na manhã desta terça-feira (05) o condutor-socorrista do SAMU Regional de Sousa, Gervásio Bernardo, gravou um vídeo e divulgou no Youtube, denunciando descaso no órgão de urgência na cidade sorriso da Paraíba.
Gervásio inicia a gravação denunciando a coordenadora de enfermagem:
“O SAMU está um caso de polícia, pois, colocaram uma cidadã por nome de Narjara e ultimamente ela tem interferido em todas as outras coordenações. Ela conseguiu interferir até mesmo na alimentação.
Servidores fantasmas?
O condutor-socorrista afirmou que existem funcionários efetivos que estão há mais de seis meses sem trabalhar e mesmo assim estão recebendo os salários:
“Isso é caso de polícia, Existem dobras de salários de servidores e isso eu chamo de roubo, estão botando a mão no dinheiro do SAMU e o prefeito precisa tomar conhecimento disso para dar um basta nessa roubalheira”, disse Gervásio.
Recado ao prefeito
Gervásio aproveitou e enviou um recado para o prefeito de Sousa, Fábio TYrone (PSB):
Estou direcionando esse recado para você prefeito, é necessário que você tome conhecimento disso para tomar as rédeas. Temos coordenadores bons como Suélio (coordenador geral do SAMU), Doca Neto (Coordenador Médico) e Reginaldo (Coordenador de frota), mas ai chega uma cidadã e desmancha o que esses coordenadores fazem.
De quem é a culpa?
Gervásio finalizou a entrevista afirmando que grande parte dos problemas do SAMU estão sendo ocasionados pela coordenadora de enfermagem.
Cortes de salários
Praticamente todos os funcionários efetivos tiveram cortes nos salários no pagamento efetuado pela prefeitura referente ao mês de agosto. Enfermeiros, condutores-socorristas, telefonistas auxiliares de regulação médica (TARMS), Rádio Operadores (RO), e até mesmo as cozinheiras tiveram seus salários reduzidos.
Os cortes variam entre R$ 400 e R$ 1 mil, o detalhe é que os descontos não são gratificações, e sim horas extras que foram cortadas.
Outro lado
A reportagem do Diário do Sertão tentou entrar em contato por telefone e mensagem com a secretária de Saúde do município de Sousa, Amanda Silveira, mas ela não atendeu nossas ligações e também não respondeu as mensagens.
O secretário de comunicação Eugênio Rodrigues afirmou que manteve contato com a secretária de saúde, e Amanda teria lhe informado que ainda não tomou conhecimento do assunto e vai tomar as providências e solicitar as provas do denunciante para que o caso seja apurado.
DIÁRIO DO SERTÃO
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