Clima frio foi embora e calor já é observado no Sertão nos últimos dias, afirma estudioso
A partir de agora, a tendência é o calor ir voltando aos poucos à medida que nos aproximamos do final do inverno, diz Rodrigo Limeira
O inverno do hemisfério sul termina no dia 23 de Setembro, a partir dessa data tem início à primavera, e com ela o clima volta a esquentar aos poucos, culminando com o pico do calor no mês de Dezembro, que é o mês mais quente do ano.
A partir de agora, a tendência é o calor ir voltando aos poucos à medida que nos aproximamos do final do inverno. Em 2015 e 2016 o calor durante o inverno (período de 21 de Junho a 23 de Setembro) foi muito intenso. Em Agosto do ano passado a temperatura no semiárido do estado estava cerca de 1,5ºC mais quente que em Agosto de 2017, naquela ocasião ainda existiam os efeitos do El Niño, que tinha terminado em Junho, mas seus sinais só desaparecem totalmente da atmosfera do semiárido por volta de Outubro, com isso o calor aqui foi insuportável, é o que diz o físico e meteorologista Rodrigo César Limeira, colunista do Diário do Sertão.
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As pessoas estão reclamando do calor agora no semiárido, mas é porque a memória é fraca mesmo, pois no inverno dos últimos dois anos o calor foi bem mais intenso que o observado agora.
Como diminuiu a chuva no litoral nos últimos dias, a atividade da ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) vem inibindo a presença de nebulosidade sobre o semiárido, com a superfície mais exposta a radiação a temperatura aumenta e os índices de umidade diminuem, mas nada comparado ao que ocorreu no inverno dos últimos dois anos, pontua o físico.
A ASAS é um sistema meteorológico que é associado a condições de céu limpo sobre as áreas em que está atuando. Esse fenômeno costuma atuar sobre parte do Nordeste durante principalmente inverno e primavera, e sua atuação explica o céu limpo observado durante alguns dias do inverno, e principalmente no final do ano em nossa região. Outra marca característica da presença desse sistema sobre o semiárido, é a ventania a nível de superfície que ele provoca.
DIÁRIO DO SERTÃO
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