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Polícia Militar é acionada para ‘vigiar’ protesto de servidores na prefeitura de CZ e sindicalista se revolta: “Como se fôssemos marginais”; greve geral por salários parou a cidade – Vídeo

Devido aos agito dos protestantes, que entoavam palavras de ordem, a Polícia Militar foi chamada para acompanhar o movimento

Por Luis Fernando Mifô

08/12/2016 às 15h48 • atualizado em 08/12/2016 às 16h02

O Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (SINFUMC) liderou um protesto na manhã dessa quinta-feira (08) em frente à prefeitura para cobrar salários de gestões passadas que ainda não foram pagos e os meses de novembro e dezembro desse ano. A manifestação reuniu um grande número de servidores, já que eles estão em greve deflagrada na terça.

VEJA TAMBÉM: Sindicato convoca assembleia e decreta greve em Cajazeiras por atraso salarial

Elinete Lourenço, presidente do SINFUMC

Elinete Lourenço, presidente do SINFUMC

Devido ao agito dos protestantes, que entoavam palavras de ordem, a Polícia Militar foi chamada para acompanhar a movimentação.

A presidente do SINFUMC, Elinete Lourenço, acredita que os policiais foram acionados sob a alegação de que os servidores estariam pretendendo invadir a prefeitura. No entanto, ela negou essa intenção e lamentou profundamente a presença dos militares no local.

– Jamais, como presidente do sindicato, iríamos deixar ninguém invadir a prefeitura para fazer quebra-quebra, jamais faríamos isso. Sempre fizemos mobilizações, greves e nunca aconteceu nenhuma baderna. É lamentável que se chame a polícia para os servidores municipais de Cajazeiras. Fico muito triste com isso. Como se fôssemos marginais, pessoas que não merecessem respeito – desabafou.

Protesto teve grande participação dos servidores

Protesto teve grande participação dos servidores

Em assembleia geral na terça, o SINFUMC declarou greve para todas as categorias. Elinete teme ficar mais uma gestão sem receber os salários de novembro e dezembro, a exemplo do que ocorreu em 2008 e 2012.

– A gente percebe que os servidores estão prontos para irem à luta, para reivindicarem seus salários. Quando mexe no nosso bolso, mexe em toda nossa estrutura: familiar, econômica, de toda a sociedade. Só queremos reivindicar, chamar o poder público para sentar e ver que possibilidade tem de pagar novembro e dezembro de 2016 e 2008.

DIÁRIO DO SERTÃO

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