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100% dos bancários de Cajazeiras aderiram a greve; Saiba como usar os serviços. Vídeo!

Os bancários de Cajazeiras aderiram à greve nacional que começou nesta terça-feira (6) e seguirá por tempo indeterminado

Por Luis Fernando Mifô

06/09/2016 às 13h27 • atualizado em 06/09/2016 às 16h51

Os bancários de Cajazeiras aderiram à greve nacional que começou nesta terça-feira (6) e seguirá por tempo indeterminado. A confirmação da adesão foi feita pelo vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Cajazeiras e Região, Josué Freitas. Ele confirmou que todas as agências do município aderiram à paralisação.

Bancários entram em greve na PB nesta terça-feira (6)

Bancários entram em greve na PB nesta terça-feira (6)

De acordo com Josué, apenas os caixas eletrônicos estarão funcionando durante a greve. Quem não tem cartão e realiza transações apenas pessoalmente nos caixas internos das agências, ficará sem atendimento.

A decisão pela greve foi feita em assembleia realizada na noite de quinta-feira (1º) na sede do Sindicato do Bancários da Paraíba, em João Pessoa.

Após quatro rodadas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 6,5% no salário, mas a categoria alega que esse valor não cobre a inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário. A categoria pede reajuste de 14,7%.

Os eixos centrais da campanha são: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança e melhores condições de trabalho.

De acordo com o Sindicato dos Bancários da Paráiba, o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de 2016 chegou a R$ 29,7 bilhões, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, mais de 34 mil postos de trabalho da categoria foram reduzidos.

DIÁRIO DO SERTÃO

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