Secretário de Saúde diz que cobrança de anestesia é ilegal
O secretário condena qualquer tipo de cobrança por parte de funcionários da rede pública de saúde, e pede que a população ajude nesse processo que ele chamou de fiscalização diuturna.
As denúncias que foram feitas à imprensa cajazeirense, nos últimos dias, contra médicos e funcionários do Hospital Regional, continuam dando o que falar.
Depois do diretor do Hospital, Mário Messias, que abriu uma sindicância para apurar o caso, foi a vez, agora, do Secretário Geral de Saúde do Estado, Geraldo Almeida, falar sobre as supostas irregularidades na saúde pública da cidade.
Em entrevista a uma emissora de rádio da região, Geraldo afirma que já abriu inquérito para apurar as denúncias de que teve conhecimento.
O secretário também condena qualquer tipo de cobrança por parte de funcionários da rede pública de saúde, e pede que a população ajude nesse processo que ele chamou de “fiscalização diuturna”.
“A gente tem que começar a separar os maus profissionais. Lembrar que a gente trabalha num hospital público, que não há cobrança. E a população deve participar desse trabalho de fiscalização diuturna, porque estamos trabalhando para o SUS, e não é permitido cobrança de honorários.”, disse o secretário.
Geraldo Almeida também nega que a cobrança de consultas pré-anestésicas seja uma prática normal e legal no Sistema Único de Saúde.
“De fato, cobrança de consultas não é permitida. O hospital é público, em que o atendimento é público, destinado aos usuários do SUS, e que não há cobrança de honorários de espécie alguma.”, disse.
Almeida garante ainda que irá conversar com a diretoria do Hospital Regional e tomar as providências em relação ao fato.
“Nós não toleramos nenhum desvio de conduta por parte de quem quer que seja. Portanto, vamos enviar o inquérito ao comissário-chefe para que se possa fazer os trâmites necessários para apuração e punição, se for o caso.”, concluiu.
Jocivan Pinheiro
Da redação do Diário do Sertão
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