Detentos da cadeia de Cajazeiras vivem em situação desumana, diz médico
Os presos da Cadeia de Cajazeiras vivem em situação de absoluta falta de higiene, segundo constatou o médico Oscar Sobral, ex-secretário de saúde do município. O prédio encontra-se abandonado.
A situação de precariedade que se encontra a cadeia pública de Cajazeiras, relacionada principalmente à falta de higiene, fez com que surgissem surtos de algumas doenças entre os detentos. O fato tem deixado as autoridades competentes em estado de alerta.
A informação é do médico cajazeirense Oscar Sobral, que esteve essa semana realizando uma visita às instalações da cadeia. Dr. Oscar, como é conhecido, foi acionado pela prefeitura municipal, mais precisamente pelo secretário de saúde Maxuel Araújo, para fazer uma vistoria na cadeia e saber qual a real situação dos apenados.
Segundo o médico, o prédio da cadeia pública está em acelerado processo de deterioração, e as condições de higiene são mínimas. “Eu sai de lá preocupado, porque o que vi foi uma superlotação que está levando os presos a doenças comunitárias. Não gostei da higiene, o prédio está acabado, e isso leva a doenças como micoses, tuberculoses, bronquites e outras coisas”.
Ele revelou que a prefeitura municipal já disponibilizou medicamentos para tratamento dos presos e que, por ordem da secretaria de saúde, ele estará acompanhando periodicamente homens e mulheres na cadeia. Porém, para o médico, é cada vez mais urgente a necessidade de concluir as obras do presídio de Cajazeiras, já que a cadeia não está mais suportando o número de detentos que chegam para cumprir pena.
“Eu acho que a melhor coisa que esse governador pode fazer agora é terminar esse presídio de Cajazeiras, porque não tem cabimento amontoar um bocado de homens naquelas celas. Eu considero aquilo uma situação sub-humana”, definiu Sobral.
Da redação do DIÁRIO DO SERTÃO
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário