Cagepa acusa Salomão Gadelha de crime ecológico
Há mais de dois anos o fornecimento de água para a cidade de Sousa foi municipalizado pelo prefeito Salomão Gadelha. Com isso, a Cagepa (Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba) deixou de ser responsável direto pelo fornecimento e manutenção da água na cidade. Mas, para o gerente regional da Cagepa, com sede em Sousa, […]
Há mais de dois anos o fornecimento de água para a cidade de Sousa foi municipalizado pelo prefeito Salomão Gadelha. Com isso, a Cagepa (Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba) deixou de ser responsável direto pelo fornecimento e manutenção da água na cidade.
Mas, para o gerente regional da Cagepa, com sede em Sousa, Dedé Veras, a municipalização não está tendo os resultados esperados pelo prefeito.
Em entrevista à Rádio Oeste da Paraíba, Dedé revelou que o meio-ambiente tornou-se umas das principais vítimas da municipalização. Segundo ele, todos os esgotos de Sousa estão sendo depositados no Rio do Peixe, causando um grande crime ecológico na região.
“Há mais de dois anos que o esgoto de toda a cidade de Sousa está desaguando no Rio do Peixe. Isso é um crime ecológico sem tamanho. Já denunciamos ao Ministério Público, à Sudema e ao Ibama, mas infelizmente nada foi resolvido”, afirmou.
Dedé Vera acusa ainda o prefeito Salomão Gadelha de inadimplência com o Estado. Ele afirma que há mais de dois anos a prefeitura não paga ao Governo pelo tratamento da água fornecida a Sousa.
“Para vocês terem uma idéia, há mais de dois anos que o prefeito não paga pela água tratada que nós fazemos. O governo do estado trata, e ele não paga. O débito com a Cagepa já passa de seis milhões de reais”, revelou o gerente.
Da redação do Diário do Sertão
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