Epidemia de conjuntivite assola Sertão do Estado
Começa a ser registrado um surto epidêmico de conjuntivite na região do Sertão da Paraíba. As cidades de Cajazeiras, Carrapateira, Bom Jesus , São José de Piranhas e outras, estão vivenciando com esta problemática. A doença se manifesta pelo olho vermelho, coceira, sensação de areia nos olhos, sensibilidade à luz, inchaço das pálpebras e secreção. […]
Começa a ser registrado um surto epidêmico de conjuntivite na região do Sertão da Paraíba. As cidades de Cajazeiras, Carrapateira, Bom Jesus , São José de Piranhas e outras, estão vivenciando com esta problemática. A doença se manifesta pelo olho vermelho, coceira, sensação de areia nos olhos, sensibilidade à luz, inchaço das pálpebras e secreção. A Secretaria de Saúde do Estado não tem o controle da doença.
Oftalmologistas informam que a conjuntivite pode ser causada por vírus, bactérias, agentes químicos irritantes, alergia ou alteração na produção das lágrimas.
Os médicos explicam que, uma vez registrada a doença, a visão do paciente permanece inalterada, causando apenas um desconforto. A conjuntivite, usualmente, é autolimitada, com duração de 10 a 14 dias se não tratada. Com o uso de colírios ou pomadas antibióticos ocorre a cura no prazo de uma semana.
Pelos sintomas, os casos de conjuntivite registrados no Sertão são sazonais, ocorrem geralmente, no fim do inverno. É a conjuntivite viral, associada à faringite, febre e mal-estar. O olho fica vermelho, principalmente na parte de dentro das pálpebras e ocorre eliminação de grande quantidade de secreção aquosa, as crianças são mais afetadas que os adultos, e piscinas contaminadas são algumas vezes a fonte de infecção. “Além dos tratamentos específicos para cada causa, são necessários alguns cuidados no tratamento e prevenção.”
Tratamento
O tratamento da conjuntivite depende da causa. Nos mais recentes, as alterações são reversíveis e o tratamento pode ser feito com o uso de lágrima artificial. No caso da conjuntivite alérgica, caracterizada por ser uma doença benigna, ocorrendo em crianças e idosos. Esta pode ser sazonal, ocorrendo usualmente na primavera e verão, ou perene. Os sintomas se limitam ao olho vermelho e edema de início súbito. O tratamento para este caso é feito com uso de anti-histamínicos ou antiinflamatórios tópicos. Anti-histamínicos de uso oral podem ser usados no caso de conjuntivite alérgica prolongada. Na conjuntivite alérgica, os alérgenos podem ser identificados e então evitados.
Além dos tratamentos específicos, devem-se ter cuidados importantes, como lavar as mãos com freqüência e evitar coçar os olhos. Não encostar o frasco das pomadas e colírios nos olhos e lavar as mãos antes e após aplicá-los, evitar a exposição aos agentes irritantes (fumaça) e alérgenos (como o pólen) que podem causar conjuntivite. Não usar lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite ou de colírios ou pomadas.
Prevenção
Boa dica para evitar conjuntivite é não compartilhar maquiagem e toalhas de rosto, lavar as mãos com freqüência e não colocá-las nos olhos; evitar o contato com agentes químicos irritantes, usar óculos de natação para nadar e óculos de proteção quando em contato com produtos químicos. Não usar colírios ou pomadas sem prescrição médica. Seguir as orientações do oftalmologista em caso de contaminação.
Da redação do Diário do Sertão
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