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Mano Menezes reafirma desejo de montar time do povo

Exposição do treinador da Seleção Brasileira na Footecon durou cerca de 50 minutos e ele falou sobre os planos para a Copa do Mundo de 2014.

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07/12/2010 às 16h53

O técnico Mano Menezes afirmou nesta segunda-feira durante o Footecon, no Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio de Janeiro, que um de seus objetivos é colocar a Seleção Brasileira para jogar como o povo gosta: de forma ofensiva. Na palestra do comandante do time canarinho, que durou cerca de 50 minutos, ele mostrou toda a metodologia que será utilizada na equipe até a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

– Queremos ter a força de uma nação empurrando a Seleção dentro de casa. Eles só vão fazer isso se a equipe atuar do jeito que todos gostam – afirmou o treinador.

O treinador fez questão de afirmar que não existe interferência de nenhum membro da CBF em seu trabalho e revelou uma história curiosa.

Primeira convocação

– Na primeira convocação, em agosto, eu fui até a sala do presidente (Ricardo Teixeira) para me apresentar, já que só havia conversado com ele por telefone. Mostrei a lista da primeira convocação e ele disse: “gosto desse jogador”. Em seguida, ele devolveu a planilha. Se isso for interferência… – disse Mano Menezes.

O comandante canarinho aproveitou para falar ainda que o futebol brasileiro precisa melhorar o processo de formação das categorias de base.

– Temos que formar melhor do que estamos fazendo atualmente. Quem está no sub-20 hoje vai estar com 23 ou 24 anos na Copa do Mundo de 2014. O trabalho que é feito na base precisa terminar na Seleção principal – afirmou o treinador.

Padronização

No encontro, que teve na platéia o técnico Carlos Alberto Parreira e o Velho Lobo Zagallo, Mano defendeu a padronização da terminologia do esporte em todos os setores do futebol brasileiro. Para o treinador, a CBF poderia organizar alguns encontros entre treinadores das Séries A e B para conversar sobre o tema.

– Temos que propor seminários para a troca de informações. Eu, por exemplo, nunca conversei com o Zagallo sobre futebol. Isso é um absurdo. Temos que conversar, que ouví-lo. Temos que tirar essa presunção de que sabemos tudo – disse Mano.

Para Zagallo, Mano tocou em um assunto importante do futebol brasileiro.

– Falta diálogo. É sempre bom que os técnicos estejam convivendo dentro de uma reunião. Se ele nunca teve essa chance, estou à disposição para bater um papo e falar das minhas experiências, da minha vida como técnico. Só pode ser melhor para a mente dele, para as observações dele. Seria ótimo – afirmou o Velho Lobo.

Do G1

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