Veja dicas para comprar imóveis e alguns cuidados antes de fechar negócio
Antes de fazer qualquer negócio, é importante estar atento para não cair em armadilhas. A Associação Nacional dos Mutuários e Moradores alerta para os problemas mais comuns.
Fim de ano chegando e muita gente aproveita o dinheiro extra, como o 13º salário e as bonificações, para dar entrada num financiamento, adquirir ou quitar a casa própria. No entanto, antes de fazer qualquer negócio, é importante estar atento para não cair em “armadilhas”. A Associação Nacional dos Mutuários e Moradores alerta para os problemas mais comuns.
Imóveis novos
Nesse tipo de financiamento, o futuro mutuário deve ficar atento às taxas de juros cobradas pelos agentes financeiros. Sabe-se que a principal fonte de recursos para a habitação no País tem origem no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), cuja verba é repassada aos bancos a juros de 3%. O problema é que esse mesmo valor é repassado aos mutuários a juros de até 12,5%. “As prestações poderiam ser menores se os bancos tivessem realmente uma preocupação com o social e não buscassem apenas o lucro”, alerta o presidente da ANMM, Décio Esturba. É importante lembrar que a elevada taxa de juros atinge cerca de 90% dos mutuários do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Imóveis usados
No caso dos imóveis usados, deve-se estar atento, primeiramente, se ele ainda está ocupado quando se adquirir um financiamento. A explicação é que, muitas vezes, são colocados em leilão imóveis ainda habitados e isso pode ser problema no futuro. É comum o banco colocar em leilão um imóvel porque o mutuário não conseguiu pagar as prestações, mas que ainda está morando nele. “O
novo proprietário pode ter que entrar com ação de despejo e contar com a decisão judicial para poder morar no imóvel que comprou”, alerta Esturba.
Usar FGTS para quitar dívidas
Como os trabalhadores agora podem utilizar o saldo das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para abaterem ou quitarem os consórcios imobiliários, a orientação é que ajam com cautela na hora de pedir a liberação do recurso. Isso porque, antes de pagar, o mutuário precisa saber se a cobrança que recebe está correta, pois há muitos juros embutidos. “O ideal é fazer uma revisão de todo o cálculo para saber se está pagando o valor correto”, diz Esturba.
Do PB Agora
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