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Agricultor crava serra elétrica no abdômen; e viaja cerca de 50 km para retira-la em hospital; Veja

O homem que percorreu cerca de 50 quilômetros com uma serra elétrica cravada na barriga teve problemas cardíacos e segue internado na UTI do Hospital Vida e Saúde, em Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. De acordo com a assessoria do local, o agricultor Gregório Steinmedc é um paciente que exige […]

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14/06/2013 às 07h37

O homem que percorreu cerca de 50 quilômetros com uma serra elétrica cravada na barriga teve problemas cardíacos e segue internado na UTI do Hospital Vida e Saúde, em Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. De acordo com a assessoria do local, o agricultor Gregório Steinmedc é um paciente que exige cuidados especiais por ter problemas de coração, além de já ter passado por um transplante de rim. O hospital informou que não houve qualquer tipo de problema relacionado à cirurgia feita para retirar a serra do abdômen.

Morador do município de Campina das Missões, o homem de 56 anos precisou viajar até a cidade vizinha e aguardar por uma cirurgia por cerca de duas horas na última segunda-feira (10). Ele usava a motosserra para cortar lenha no galpão de casa quando sofreu o acidente.

O homem pediu ajuda à esposa Frida Maria Steinmedc, que lembrou de uma lição aprendida nas aulas de primeiros socorros que fez para obter a permissão para dirigir. “Ele queria tirar e eu disse que não, não poderíamos tirar, tínhamos de ir ao hospital”, conta a agricultora.

O casal deixou a residência em Campina das Missões e, após um primeiro atendimento no município, soube que teria de viajar até o hospital em Santa Rosa. Segundo Steinmedc, foram duas horas com a motosserra presa ao abdome. “Eu tinha fé. Sou forte. Não tinha medo de morrer”, declarou.

A cirurgia durou outras duas horas e meia. Segundo o cirurgião Maurício Romano, responsável pelo procedimento, o corte causado pela motosserra teve 10 cm de profundidade, mas não perfurou nenhum órgão vital. A postura da mulher do agricultor e das enfermeiras que o atenderam ainda em Campina das Missões salvaram a vida dele, diz o médico.

G1

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