As montadoras que mais comercializam veículos no Brasil
O brasileiro aficionado por automóveis não abre mão da tradição
O setor automotivo do Brasil acompanha os passos da nossa economia. E isso não é de hoje. Na primeira década do século XXI, simultaneamente ao impulsionamento econômico observado no país, o mercado de automóveis foi contemplado, acumulando vendas e valorizando o preço dos veículos na Tabela Fipe com resultados expressivos como poucas vezes foram vistos. Contudo, a década posterior não apresentou os mesmos números bem-sucedidos. Ao contrário. Em virtude da crise econômica originada pelo governo de Dilma Rousseff e que, em 2016, atingiu o seu ápice, com o presidente Michel Temer, o impacto no bolso do consumidor foi arrebatador. Por isso, o consumo foi suprimido e, gradualmente, os investimentos em inúmeros mercados foram contidos, motivados pela falta de predisposição do consumidor em fazer a economia girar, naquele momento.
Além dessa falta de confiança, o cidadão brasileiro também agiu com base nos seus recursos existentes, afinal, como muitos prejudicaram-se com a alta do desemprego, não haviam projeções de investimento em curto prazo. O mercado automobilístico, que sempre é estimulado pela propensão do consumidor em adquirir automóveis, expôs uma queda sintomática. Fabricantes passaram a fechar meses no vermelho, tendo em vista os custos atrelados as fabricações de automóveis e a falta de manifestação da demanda para comportar aquela oferta através de aquisições.
A mudança no comportamento do consumidor em 2018
Porém, com a chegada do ano de 2018 e suas particularidades que, inevitavelmente, associavam-se às eleições, pôde ser identificada uma potencial retomada no setor. E, após os resultados e a designação de novos nomes aos cargos do poder executivo, essas mudanças refletiram em uma nova tendência. O comprador, cuja motivação não era reconhecida em tempos que antecediam as eleições, movimentaram o setor de forma singular.
É de suma importância ressaltar que, não necessariamente, a mudança de conduta do consumidor deve ser atribuída ao governo atual, mas, especialmente, a percepção do brasileiro que encarava esse período como uma oportunidade de prosperar economicamente, fomentando o consumo. As fabricantes, se deparando com uma nova inclinação que, através da disponibilização de uma oferta consolidada, visou corresponder às expectativas da demanda, contribuíram para o alavancamento do nicho, dada a busca do cidadãos brasileiros por veículos que se enquadrassem às suas necessidades.
2019 e a intensificação na venda de automóveis no Brasil
Veio o ano de 2019 e, com ele, o cenário otimista foi confirmado por meio das vendas desenfreadas de automóveis. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) o fluxo de vendas do mercado representou uma ascensão de 7,6% em 2019. Outro coeficiente que atuou como válvula propulsora do setor diz respeito à queda da taxa de juros. Declinada em âmbito nacional desde meados de 2018, o consumidor beneficiou-se deste índice que, favorecendo as aquisições através de parcelas mensais, pôde estimular as a expansão do setor automotivo.
Com as vendas intensificadas, mas pouco fracionadas, nem todas as marcas encarregadas de desenvolverem automóveis no Brasil cresceram neste período.
As fabricantes que mais comercializam veículos no país
Devido a isso, a concentração de avanço em 2019 refere-se muito à Chevrolet. Protagonizando o mercado de maneira inigualável, a montadora norte-americana comercializou mais de 475 mil veículos no decorrer do ano, satisfazendo o consumidor e suprindo suas necessidades. No entanto, a fabricante não é a única que deve ser exaltada.
Embora a Volkswagen tenha, ao longo dos anos, perdido um pouco do prestígio que sempre a credenciou como a principal montadora do Brasil, veículos tecnológicos e inovadores puderam modificar essa perspectiva. Através do Jetta, do Up e do Gol, a marca solidificou-se novamente no setor e alcançou mais de 414 mil vendas no ano passado.
O brasileiro aficionado por automóveis não abre mão da tradição. E, no que se refere ao legado de carros marcantes em nosso país, a Fiat deve ser valorizada. A fabricante italiana, no ano de 2019, reforçou sua excelência e, retratando o êxito com mais 366 mil veículos vendidos, ocupou o terceiro lugar dentre as fabricantes que mais comercializaram automóveis no ano passado. Mas não para por aí.
Tendo em vista que o consumidor brasileiro é adepto da inovação e premia a diversidade, ouras marcas puderam registrar índices positivos de vendas. A Renault e a Ford, representando o quarto e quinto lugar, respectivamente, superaram fabricantes importantes como Hyundai e Honda e, lidando com os anseios do condutor de maneira atenciosa, ofereceram soluções por meio de automóveis que aliam a alta performance ao design sofisticado.
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