Bancos não fazem nova proposta e trabalhadores mantêm greve
Paralisação dos bancários completa 11 dias nesta sexta. Mais da metade das agências fecham no país
A greve nacional dos bancários vai continuar. Em mais uma negociação, representantes dos empregados e dos bancos não avançaram nas discussões e a paralisação, que completa nesta sexta-feira 11 dias, foi mantida pelos trabalhadores.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) manteve proposta de 7% de reajuste sobre os salários, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e os auxílios refeição, alimentação, creche. Além da correção, os bancos oferecem abono de R$ 3,3mil.
“Os banqueiros agem com total descaso ao tentar impor perdas de 2,39% aos bancários, já que insistem em não repor a inflação, e ainda, desvalorizar os funcionários, sem atender às demais reivindicações”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários nas negociações com a Fenaban.
A proposta inicial dos bancos era de reajuste de 6,5% mais um abono fixo de R$ 3 mil. Depois houve avanço para 7% e abono de R$3,3 mil. Mas a categoria pede reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), 14º salário e PLR e resultados de R$ 8.297,61, entre outras demandas.
Nesta quinta-feira, 12.608 agências bancárias e 49 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas em todo o país. Segundo a Contraf, o número representa 54% das agências no Brasil.
Antes da reunião, em nota, a Fenaban informou que a rodada agendada seria “uma nova reunião exploratória, na qual as partes discutirão as possibilidades a serem avaliadas para um acordo, a partir da aproximação entre as propostas já apresentadas”.
O Dia
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