Vacina contra a dengue é lançada no Brasil e vendida a preços que variam de R$ 750 a mais de R$ 915; veja!
Aplicação é dividida em três doses, que devem ser aplicadas a cada seis meses
Autorizado para comercialização na última semana, a primeira vacina da dengue disponível no Brasil é aplicada em clínicas por um preço final que varia de R$ 750 a R$ 915. Liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o imunizante, chamado de Dengvaxia, é produzido pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é disponibilizado para pessoas entre 9 e 45 anos. A aplicação é dividida em três doses, que devem ser aplicadas a cada seis meses.
O valor final do produto representa mais do que o dobro do definido pelo CMED (Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), autoridade federal responsável pela regulação de preços de medicamentos. Segundo a Sanofi, o aumento no custo final se deve às despesas de infraestrutura e mão de obra das instituições de saúde que aplicam a vacina.
Em São Paulo, ao menos três clínicas já realizam a imunização. O preço mais baixo encontrado pela reportagem do Estado é de R$ 250 por dose, no centro de vacinação Climuni, localizado no bairro de Santana, na zona norte da capital paulista.
Dor muscular, mal-estar e dor de cabeça podem ocorrer após imunização
Diretora médica da Sanofi, Sheila Homsani, alerta que qualquer vacina de vírus enfraquecido, como o da dengue, não pode ser usado por grávidas ou mulheres que estejam amamentando. Pessoas portadoras de doenças que apresentem problema de imunidade ou imunológicos, que afetem a medula óssea – como linfoma, por exemplo – aquelas que estejam em tratamento de quimioterapia e radioterapia ou que sejam alérgicas a algum componente da fórmula não devem receber esta vacina.
A Imunobaby, do Belenzinho, e a Digimagem, do Tatuapé, ambas na zona leste, aplicam cada dose por R$ 290 e R$ 305, respectivamente. A média de preços se repete em outras cidades: a Companhia da Vacina, de Campinas, no interior de São Paulo, e a MultiVacinas, de Porto Alegre, cobram R$ 300 por dose, por exemplo.
R7
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