Sargento acusado de assassinar Major dentro do 6º BPM é expulso da corporação da PM
Valdiran Ferreira assassinou o Major Aldair de Sousa dentro do quartel do 6° BPM no dia 11 de junho de 2009
O sargento Valdiran Ferreira da Silva foi expulso da Polícia Militar da Paraíba nessa terça-feira (26), pelo assassinato do Major Aldair de Souza Albuquerque, no dia 11 de junho de 2009, no interior do quartel do 6º BPM, na cidade de Cajazeiras.
O ato assinado pelo Coronel Wilde de Oliveira Monteiro, comandante da Corporação, foi publicado no Diário Oficial do Estado. Valdiran está recolhido no quartel do 1° Batalhão da PM. O comando da Polícia Militar enviará ofício à Justiça comunicando a exclusão do militar para que ele possa ser transferido para um presídio.
Expulsão ilegal
Segundo informação veiculada no Exatas News, o advogado Antônio Laurindo Pereira, um dos defensores de Valdiran, disse que não foi intimado para entregar as alegações. Ele alegou que a expulsão do sargento é completamente ilegal, abusiva, arbitrária e viola “frontalmente” o artigo da Constituição Federal, porque ele está sob judice.
“De acordo com a Carta Magna do país, o militar somente poderá ser excluído após sentença condenatória transitada com pena superior a dois anos, e isso só pode ser determinado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba”, disse o advogado.
Entenda o caso
De acordo com o processo, o Major Albuquerque estava no alojamento no horário de repouso, quando por volta das 15h o sargento entrou no quartel apresentando sintomas de embriagues, se dirigiu ao alojamento onde o subcomandante dormia e, sem oferecer qualquer chance de defesa, atirou mais de uma vez contra o major, que morreu no local.
Policiais que estavam de plantão no quartel efetuaram a prisão do sargento Valdiran. Houve momentos de tensão na unidade militar com alguns integrantes tentando linchar o sargento, que foi retirado do quartel.
Preso, o sargento foi imediatamente transferido para o 2° Batalhão da Polícia Militar, em Campina Grande, e depois transferido para o 1° BPM, em João Pessoa. Na Justiça Militar Valdiran já foi interrogado e no momento restam apenas as alegações escritas da defesa para que o juiz Ricardo Vital marque a data do julgamento.
DIÁRIO DO SERTÃO
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