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Após 36 anos, explosão do cine Apolo XI em Cajazeiras ainda é um mistério

O artefato de fabricação caseira foi colocado na cadeira em que o bispo Dom Zacarias frequentemente sentava.

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14/02/2011 às 07h53

Mais de três décadas depois, a polícia ainda não desvendou o grande mistério existente em torno da explosão do cine Apolo XI em Cajazeiras. O fato aconteceu no dia 02 de julho de 1975, deixando duas vítimas fatais.

O artefato, de fabricação caseira foi colocado na cadeira em que o bispo Dom Zacarias Rolim de Moura (in memorian) freqüentemente sentava.

A Polícia Federal e o Exército colheram depoimentos para tentar chegar aos autores da explosão, mais até hoje, 36 anos após, nenhum autor do atentado foi encontrado.

Na época, acusaram o então deputado esquerdista Bosco Barreto de ser o autor do atentado que matou o soldado Altino Soares (Didi) e o porteiro do cine Apolo XI Manuel Severiano, mas nada ficou confirmado, o que levou o populista cogitar a reabertura das investigações.

A história da terra que ensinou a Paraíba a ler, guardará para sempre o triste episódio, que poderia ter provocado uma tragédia ainda maior, com repercussão internacional, e até hoje o atentado permanece sem a punição dos culpados.

Efervescência
Na época do atentado, Cajazeiras vivia um momento de efervescência com movimentos culturais. O Programa Discoteca Dinamite, nas noites de Cajazeiras, comandado por Zenilton Trajano e Ica Pires na Rádio Alto Piranhas era uma polêmica só, as atuações de sacerdotes com pensamentos progressistas, inclusive estrangeiros não era compreendida por algumas pessoas.

DIÁRIO DO SERTÃO com Paraibaaqui
informações de Nonato Guedes e foto do Sete Candeeiro

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