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VÍDEO: “Licenciamento ambiental deveria ser solução”, afirma o engenheiro Fernando Figueiredo

Em sua coluna, Fernando destaca países, como a Moldávia, que apresentam um bom desempenho quando projetos ambientais são aplicados de forma eficiente

Por Mathias Diniz com supervisão de Priscila Tavares

21/10/2025 às 19h42 • atualizado em 21/10/2025 às 20h28

Em sua coluna semanal “Diário de Obras”, o engenheiro Fernando Figueiredo afirma que o licenciamento ambiental deveria ser uma solução eficaz para inúmeros problemas que assolam a vasta biodiversidade brasileira, destacando a importância para o ecossistema, mas que infelizmente, no Brasil não é colocada em pratica de maneira eficaz, visto tamanha burocracia enfrentada.

“O problema do Brasil é esse, a licença ambiental é importantíssima, então isso não se discute. É só burocracia em cima de burocracia, não para conter os avanços contra o meio ambiente, mas para colocar panos quentes até um dia ele liberar. Esse é o real problema”, afirmou o engenheiro

Ainda nessa vertente, Fernando destacou a usina de Belo Monte, localizada na bacia hidrográfica do Rio Xingu, no estado do Pará, onde moradores da região sofrem com o deslocamento de comunidades, o desmatamento e a alteração do fluxo do rio.

Usina Belo Monte - Foto - UHE Belo Monte

Usina hidrelétrica de Belo Monte (Foto: UHE Belo Monte)

O licenciamento ambiental é de suma importância para uma gestão de recursos de forma sustentável, visando garantir uma maior eficácia e proteção ao meio ambiente. Esse licenciamento assegura que as atividades realizadas de maneira que sanem os impactos negativos, fomentando a conservação da biodiversidade e garantindo uma melhor qualidade de vida da população.

Durante a entrevista, Fernando retomou a temas que foram abordados anteriormente em sua coluna, como o Rio Amazonas, que é o maior do mundo e nele concentra-se uma grande quantidade de petróleo. Inclusive, países vizinhos, como a Guina Francesa, que fica na mesma foz já faz essa exploração.

Nessa análise, o engenheiro destacou a Moldávia, localizado na Europa, sendo referência em processos de licenciamentos ambientais, sem enfrentar com a extrema burocracia.

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