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VÍDEO: Chorando, mãe acusa médico Jucélio Pereira de ter negligenciado atendimento a seu filho que morreu

Laureci Silva Ferreira disse que apesar do tempo, a dor continua a mesma e que seu relato é para que outras famílias não passem pela mesma dor que eles enfrentam todos os dias em Mãe D'água, no Sertão paraibano

Por José Dias Neto

06/08/2024 às 18h33 • atualizado em 06/08/2024 às 18h37

Chorando, a dona de casa Laureci Silva Ferreira, de 51 anos, que reside no Distrito de Santa Maria Gorete, município de Mãe D’água, no Sertão paraibano, decidiu romper o silêncio e falar sobre o seu filho, Valdeir Hipólito da Silva, que morreu em 2009, no Completo Hospitalar de Patos. De acordo com a dona de casa, Valdeir morreu por negligência médica. O médico Dr. Jucélio Pereira teria negado atendimento ao paciente, embora o caso fosse grave.

Acompanhada por seus familiares, Laureci Silva falou sobre o episódio mais triste de sua vida, que foi a morte do seu filho, e lamentou que o médico Dr. Jucélio Pereira tenha negado o atendimento. Segundo o relato da mãe, seu filho foi operado e após o procedimento cirúrgico, teve complicações e passou mal. No momento da visita, a avó do paciente pediu socorro ao Dr. Jucélio Pereira, porém, o médico alegou que por não ter sido o cirurgião do procedimento, não faria nada. De acordo com familiares de Valdeir, a partir de então o caso se agravou ainda mais.

”Aconteceu uma negligência médica com o meu filho no Hospital Regional de Patos. Ele foi operado e após a operação, meia hora depois meu filho passou mal. Minha mãe pediu ajuda ao Dr. Jucélio, implorou, mas ele disse que não ia colocar a mão no meu filho porque não tinha sido ele o cirurgião. Quando foi no outro dia, Dr. Aldo chegou e minha mãe pediu ajuda ao Dr. Aldo. Nessa hora, o Dr. Aldo pediu que a equipe dele ajeitasse a UTI; eles ajeitaram e tentaram, mas não conseguiram e meu filho veio a óbito”, disse a mãe aos prantos.

Laureci Silva Ferreira, 51 anos. Foto: Reprodução da internet

Laureci Silva Ferreira disse que apesar do tempo, a dor continua a mesma e disse que seu relato é para que outras famílias não passem pela mesma dor que eles enfrentam todos os dias.

“Eu estou falando isso não é para aparecer, é para que isso não aconteça com os outros. O que aconteceu com a gente, a gente não quer pra ninguém. Foi negligência porque ele não quis atender. Quando a pessoa se forma para ser médico, é para salvar vida, salvar qualquer uma, não ser escolhido, mas ele não salvou meu filho. Dr. Aldo fez o que pode, mas já era no outro dia e ele tinha perdido muito sangue. Se Dr. Jucélio tivesse atendido o pedido de minha mãe, eu acho que meu filho hoje estava aqui com a gente. Eu acho difícil. Se tivesse um médico ao lado do meu filho, ele estava aqui hoje, ele estava salvo. Meu sentimento é de muita dor. Eu tenho uma mágoa muito grande do Dr. Jucélio. É uma revolta muito grande. Eu não quero nem ver ele, não quero nem ver o Dr. Jucélio”, desabafou.

O médico Dr. Jucélio Pereira. Foto: Reprodução da internet

OUTRO LADO

A reportagem do Diário do Sertão procurou o médico Dr. Jucélio Pereira para ouvir sua manifestação, em ligações telefônicas, porém, as ligações não foram atendidas. Através de seu contato WhatsApp, deixamos mensagem para que o médico denunciado expresse sua versão sobre o relato, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos sucesso. Deixamos o espaço liberado para que ele apresente sua versão, inclusive pelo nosso e-mail oficial [email protected].

DIÁRIO DO SERTÃO

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