VÍDEO: Alexandre Costa fala sobre sua trajetória de vida e revela como ser um empresário de sucesso
Além de empresário é engenheiro mecânico, presidente da CDL Cajazeiras e disse que em sua trajetória sempre gostou da inovação
Alexandre José Cartaxo da Costa é engenheiro, empresário, especialista em Gestão Estratégica de Negócios pela Universidade Potiguar, presidente da CDL Cajazeiras e falou para a TV Diário do Sertão sobre sua trajetória de vida, da família e de seu amor pela ‘Terra do Padre Rolim’.
Alexandre Costa, como é conhecido, é engenheiro mecânico formado pelo Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba e disse que em sua trajetória sempre gostou da inovação. Ele contou que no final do curso de engenharia teve a oportunidade de estagiar na obra de uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo, a Itaipu.
“Eu tive a grande oportunidade, no penúltimo período do curso de engenharia mecânica, de fazer o estágio na maior obra hídrica, talvez do mundo, a barragem de Itaipu. Eu estagiei em Itaipu, trabalhei quase seis meses trocando turno no rio Paraná, me rendeu uma pneumonia, quando voltei. Um sertanejo desse aqui para você trocar turno com 3, 4, 5º, eu me envolvi com os peões mesmo, eu fui de pegar na massa e era o que eu queria, um engenheiro tem que topar. Nesse momento eu tive a oportunidade de conhecer o que era de mais novo e moderno que existia em engenharia”, destacou o empresário.
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Durante o estágio Alexandre fez contatos e já estava com as “malas prontas” para ir à Frankfurt na Alemanha, mas devido a problemas de saúde na família, retornou a cidade de Cajazeiras.
“Estava com as malas, praticamente afiveladas. Recebo um telefonema no cair da noite dizendo que meu pai tinha sofrido um infarto e eu tinha que voltar para Cajazeiras. Nessa volta ele ficou no processo adoentado, eu fiquei acompanhado e ele faleceu. Eu tive que assumir parte do patrimônio da família, fiquei tocando e no lugar de ir para Frankfurt eu me tornei empresário. Eu já era da área de tecnologia, engenheiro, montei uma empresa aqui e fui trabalhar no agronegócio”, disse.
Durante a entrevista, o empresário falou que trabalhou em uma empresa como engenheiro mecânico e que sua função ficava na base do organograma da empresa. Ele afirma que ao ver sua posição na empresa tinha certeza que não havia ‘nascido para aquilo’ e que se fosse para continuar seria como dono.
Alexandre então utilizou os modelos da empresa em que trabalhava para criar seu próprio negócio, e apontou como segredo do sucesso fazer o que gosta, disse ainda que é ambicioso em correr atrás do que quer, mas sem passar por cima dos outros.
Ao relembrar da família destacou uma das propriedades que tem muito apreço, ao qual mantem memórias de sua família como a capela onde foi batizado e um antigo relógio do seu avô.
“Eu tenho uma fazenda histórica, tem uma capela que eu tenho um apego muito grande porque eu fui batizado lá. Foi a última capela que Frei Caneca, revolucionário de 1817 que foi preso na Bahia e executado em Recife, ele celebrou uma missa lá nessa capela, chamada Fazenda Acauã”, contou Alexandre.
“Pouca gente sabe que esse relógio, que me abriu o caminho; como que surgiu essa afinidade, na realidade é um relógio grande, ele tem um pendulo, é um relógio circular, relógio de parede, de fabricação genuinamente suíça , uma relíquia que meus irmãos não atentavam não só para o relógio, mas para o patrimônio e terminei comprando as partes dos meus irmãos”, completou o empresário.
Em relação a família, Alexandre ressalta que sua construção parte dos dois lados, tanto do Costa, quanto do Cartaxo e traz a explicação dentro da neurolinguística.
“Toda vida gostei de estudar e ainda estudo neurolinguística. Para entender o que é neurolinguística você pega as fases do cérebro, lóbulo esquerdo, lóbulo direito atuam de maneiras distintas. O esquerdo ele é racional, que eu chamo de Costa, o direito é mais afetivo, ou seja; e essa relação cognitiva dos dois módulos é que define o perfil da pessoa, então eu sou isso, geralmente é um misto dos dois”, explicou.
Alexandre ainda reforçou o sentimento que tem pela cidade de Cajazeiras e conta que o que lhe manteve aqui foi ter ‘bebido a água do Açude Grande’.
“Sou cajazeirense da gema. Só tem uma explicação: bebi água do Açude Grande. Basicamente o que prende é isso ai e aquela questão, é o sentimento nativista, arraigado que nasceu comigo”, ressaltou.
DIÁRIO DO SERTÃO
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