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VÍDEO: Mãe culpa casa de reabilitação de Paulista por morte de filho cajazeirense

Revoltada, a mãe do homem morto disse que está aguardando o laudo chegar para levar o caso até a justiça.

Por Redação Diário do Sertão

03/12/2014 às 18h26 • atualizado em 01/03/2022 às 00h24

A reportagem da TV Diário do Sertão conversou nesta quarta-feira (03) com a mãe de Damião Venâncio de Sousa, a comerciante Francisca Maria, popularmente conhecida como “Ester dos Pastéis”, ocasião em que a mulher desesperada, culpou a clínica de reabilitação Nova Betânia pela morte do filho.

Damião foi encontrado morto nessa segunda-feira (01), na Zona Rural de Paulista, sertão do Estado, após fugir da casa de recuperação pra onde foi após ser encaminhado pelo Caps AD de Cajazeiras.

Ester contou que Damião saiu de casa para a Clínica há uma semana. Ela relatou que o dependente queria muito se recuperar do alcoolismo e partiu por vontade própria. “Era uma pessoa boa, trabalhou em várias empresas de Cajazeiras com muita responsabilidade”, disse.

Segundo a mãe, Damião chegou na Casa de Reabilitação na última quarta-feira (26)  e na quinta-feira (27) foi levado para uma clínica, após passar mal. No sábado (29), Ester recebeu a notícia de que Damião havia fugido, porém, ele não chegou a Cajazeiras e a mãe, partiu para Paulista na intenção de encontrá-lo.

Encontro e Revolta 
Ao chegar em Paulista e perceber que não havia paradeiro de Damião, Ester, acompanhada de um filho saiu procurando pistas e buscando o homem pelo matagal. Ester relatou que, quando Damião foi encontrado, ela não teve coragem de vê-lo. “Estava cheio de tapuru e os urubus comendo. Não tinha mais olho, nem boca, nem ouvido”, contou.

Revoltada, Ester disse que está aguardando o laudo chegar para levar o caso até a justiça. “Ele saiu de casa para se recuperar e chegou morto, como um bruto”, disse. Ela culpa a Casa Nova Betânia pelo ocorrido. “O pessoal da clínica não foi atrás e nem acionou a polícia para resgatá-lo. Ou fecha, ou coloca gente de responsabilidade para trabalhar”, desabafou.

Outro lado
A coordenadora do CAPS AD, Gilvanda Menezes falou em nome da Casa de Reabilitação Nova Betânia, dizendo que não houve negligência. Ela afirmou que, foi até a cidade de Paulista quando soube da situação. “Ele se meteu no mato e perdeu a noção de voltar. Foi uma fatalidade que aconteceu”, disse.

Gilvanda destacou que, na Casa de Reabilitação Nova Betânia, ninguém é obrigado a ficar. “Não há porque denegrir a imagem da casa”, afirmou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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