VÍDEO: Profissionais que atuaram na Ala Covid-19 do HRC relembram emocionados a luta contra a doença
No dia 31 de março, a unidade fechou as portas da Ala Covid-19 em decorrência do baixo volume de casos na região, fato que foi uma grande conquista
No programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão, o apresentador Fernando Antônio bateu um papo com profissionais de saúde que enfrentaram, durante dois anos, uma exaustiva luta.
Ele conversou com profissionais da enfermagem que combateram a pandemia na Ala Covid-19 do Hospital Regional de Cajazeiras. O encontro emocionante aconteceu no dia em que a Ala foi desativada após a redução de pacientes internos.
“Foram dias longos, dias difíceis, dias de grandes vitórias, porque chegar ao fim de cada [alta] era uma vitória muito grande. A gente esteve aqui todo esse tempo se expondo ao inimigo invisível que apavora todo mundo. Então, essas pessoas que trabalham comigo são pessoas corajosas que deixaram pai, mãe, filho e esposo em casa para vir aqui lutar, e hoje é uma vitória muito grande. Ainda estamos juntos aqui, e quantas pessoas mandamos para casa? Quantas pessoas devolvemos aos seus familiares? Isso é uma batalha que a gente venceu e vai ser inesquecíve. Ttanto na terra como no céu, tenho certeza que Deus recompensará todos nós”, relatou a enfermeira Thaís.
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No dia 31 de março, a unidade fechou as portas da Ala Covid-19 em decorrência do baixo volume de casos na região, fato que foi uma grande conquista.
Até novembro de 2021, segundo o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, o município de Cajazeiras possuiu a maior taxa de contaminação (RC) da Paraíba.
“É difícil conter as lágrimas. Eu entrei aqui totalmente desacreditada de mim, uma recém-formada enfrentando o invisível, coisa que ninguém queria. A gente sabe que nem um salário paga nossa vida, porém fomos guerreiros, porque quantas vezes a gente não enfrentou nossos medos? Quantas vezes a gente não enfrentou as pessoas que nos descriminavam numa fila de banco por agente trabalhar na Covid? Quantas vezes nenhum taxista quis nos dar um transporte? Quantas vezes nossos familiares não íam na nossa casa? Além do peso da gente enfrentar o invisível, a gente tinha que enfrentar o peso da nossa consciência e do psicológico, e inúmeras vezes eu pensei comigo: ‘eu devo continuar? Vale a pena?’ E valeu a pena”, disse a enfermeira Natani.
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