VÍDEO: FSM realiza entrega de 02 bicicletas elétricas para a Associação de Catadores de Recicláveis

Nesta segunda-feira (21), os catadores de materiais recicláveis do município de Cajazeiras receberam duas bicicletas elétricas que irão ajudar na coleta de material. A inauguração do novo galpão da Ascarmarc, no bairro São Francisco, ocorreu no dia 22 de fevereiro e teve parceria do Instituto Maria José Batista Lacerda (IMJOB), da Faculdade Santa Maria e do Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB).

O projeto tem a coordenação da professora Pavlova Christinne, através de uma projeto de extensão do curso de Administração da Faculdade Santa Maria.

“Essa parceria tem dado bons frutos, porque nos deparamos com uma associação que vivia à margem, excluída. E então nós conseguimos resgatar essa qualidade de vida do trabalho, com galpão equipado, maquinário e poder de gerar mais renda pras famílias pertencentes a associação”, acrescentou Pavlova.

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FSM entrega bicicletas elétricas para catadores de recicláveis de Cajazeiras. Foto: Diário do Sertão

“A gente está resolvendo essas necessidades passo a passo, mas isso não inibe as politicas públicas para que nosso povo tenha mais dignidade”, comentou a irmã Lindalva Cruz, também professora da faculdade.

Ana Goldfarb, proprietária da faculdade, explicou que essa iniciativa é algo importante para a classe que sofre constantemente com as dificuldades diárias e adiantou que tem novidades futuras advinda do ‘In Job’, que é um projeto que tem como intenção englobar as questões sociais e econômicas na cidade.

“Sem o trabalho deles[catadores], a sociedade pagaria muito alto por uma estrutura muito mais suja da cidade. Quando se tem um dependente químico que é resgatado, que volta pra sociedade de pé, isso é reciclagem. Pegar aquilo que está poluindo o meio ambiente é dignifica com a cidadania e traz renda para as pessoas”, destacou Ana.

A catadora Josefa de Sousa, agradece pelo ato em prol dos trabalhadores e explica que antes do projeto tinha dificuldades para o transporte do material.

“Antes a gente tinha que se humilhar a prefeitura para conseguir carro para a gente coletar, porque não temos condições, o único transporte que tínhamos era uma carrocinha. Agora, algo assim, melhora mais nosso trabalho. Na outra gestão tínhamos um caminhão para coleta, mas agora o transporte está sempre quebrado”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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