VÍDEO: Superintendente do HUJB afirma que reativação de ‘Ala Covid-19’ implica na suspensão de cirurgias
Para reativar leitos o Hospital Universitário Júlio Bandeira também precisaria de recursos e parcerias com as secretarias de saúde do município e do estado.
Diante do quadro da superlotação do Hospital Regional de Cajazeiras foi levanta a discussão sobre a reativação dos leitos para tratamento da Covid-19, no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) também na cidade de Cajazeiras. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) investiu R$1,1 milhão para instalação de 10 leitos na unidade.
De acordo com a superintendente do HUJB, Mônica Paulino, em junho foram ativados os cinco leitos clínicos e cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de paciente com a Covid-19. Mas para colocar a Ala Covid em funcionamento, as cirurgias eletivas tiverem de ser canceladas, para evitar maior contaminação da doença.
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A superintendente afirmou que houve sim investimentos e que foram gastos com contratação de pessoal e de insumos que precisavam ser utilizados diariamente. Ainda de acordo com Mônica, a Ala Covid funcionou entre junho e setembro e já no mês de outubro teve que voltar ao atendimento de cirurgias eletivas. “Os leitos de Covid-19 funcionaram até setembro, pois em outubro o hospital precisou voltar com os compromissos de atendimentos eletivos, foi quando o hospital voltou a fazer a cirurgias, nas áreas de ginecologia, urologia, cirurgia geral e otorrinolaringologia”, detalhou.
Em contra partida, o HUJB emprestou cinco ventiladores mecânicos para o HRC. “Desde o início foram cedidos dois aparelhos e quando foi fechada a Ala Covid foram emprestado mais três ventiladores”, disse.
Mônica Paulino explicou ainda que para a reabertura dos leitos na unidade é preciso novamente a suspensão das cirurgias eletivas e que o HUJB não tem cobertura legal perante o Ministério da Saúde para paralisar os serviços de cirurgia.
A gestora também salientou que a unidade hospitalar não está de fora do atendimento da Covid-19, já que é o único hospital de referência em tratamento de crianças com coronavírus da região. “Aqui na região, apenas o HUJB atende crianças e adolescente entre 29 dias até 15 anos infectados pela doença, e que já está sendo estudado o aumento de leitos Covid de pediatria”, pontuou.
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