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CENA TRISTE! Algemado, pai chora e abraça pela última vez a filha em caixão na região de Cajazeiras

O corpo de Jamily está sendo velado em sua residência, no bairro Nossa Senhora de Lurdes, na cidade de Uiraúna

Por Campelo Sousa

25/06/2018 às 14h49 • atualizado em 26/06/2018 às 12h32

Pai deu o último abraço na filha (foto: reprodução/Facebook)

Faleceu na tarde deste domingo (24), na cidade de Uiraúna, região de Cajazeiras, Sertão da Paraíba, a garotinha Jamily Nadir Coelho. Ela tinha 5 anos de idade e sofria de uma doença diagnosticada de encefalopatia metabólica decorrente de Aciduria Glutárica tipo 1 (uma doença no metabolismo que acumula ácido glutárico na urina, plasma e tecidos do corpo).

ÚLTIMO ABRAÇO
Nas redes sociais, internautas compartilharam uma foto do vendedor ambulante Flávio Coelho de Assis Ferreira, 36 anos, abraçando a filha Jamily dentro do caixão.

Segundo a polícia militar, atualmente Flávio Coelho de Assis Ferreira, se encontra preso suspeito do crime de tentativa de homicídio. Por conta da morte da filha, Flávio foi levado na manhã desta segunda-feira (25) ao velório por alguns minutos acompanhado por policiais e em seguida voltou ao presídio.

ACORRENTADO
Buscando ajuda para filha, o Flávio Coelho, acorrentou-se em frente ao fórum da cidade de Uiraúna para pedir agilidade em uma ação judicial que garantia os medicamentos à menina. Ele também fez a mesma ação na porta da Nona Regional de Saúde, com sede em Cajazeiras.

Jamily sofria de uma doença diagnosticada de encefalopatia metabólica

VEJA TAMBÉM:

VELÓRIO E SEPULTAMENTO
O corpo de Jamily está sendo velado em sua residência, na rua Maria de Fátima Vieira, apartamento 101, bairro Nossa Senhora de Lurdes, na cidade de Uiraúna. O sepultamento acontecerá nesta segunda-feira (24), no cemitério local.

ENTENDA
A criança se alimentava por sonda e precisa de um leite que custava em torno de R$ 1,6 mil cada lata, sendo que eram consumidas, em média, sete latas por mês, somando um custo mensal de R$ 11,2 mil. Sem condições para pagar esse valor, a família entrou na justiça para garantir os medicamentos e latas do leite pelo poder público.

DIÁRIO DO SERTÃO

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