Ex-vereador da Paraíba é preso suspeito de fraudes superiores a R$ 300 mil
O material foi apreendido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em quatro endereços
Atestados médicos em branco e com assinaturas foram encontrados na residência do servidor da Prefeitura de Cabedelo e ex-vereador de Bananeiras, Juliano Gusmão de Sousa, 39 anos, preso nesta terça-feira (1) na cidade de Cabedelo pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa. O material foi apreendido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em quatro endereços do preso que, segundo investigações, é suspeito da prática de fraudes superiores a R$ 300 mil em cobranças indevidas.
De acordo com o delegado Lucas Sá, da DDF, Juliano trabalhava em uma empresa de cobranças em João Pessoa e foi desligado no início de 2015. “Mesmo assim, ele se apropriou indevidamente de informações do banco de dados da empresa e passou a cobrar valores diretamente aos clientes, recebendo esses valores em contas pessoais. Salientamos ainda que o estelionato era praticado há mais de um ano e mesmo após saber que a empresa havia comunicado o fato à delegacia especializada, Juliano continuou a praticar as fraudes”, explicou a autoridade policial, acrescentando que o dano dos golpes pode ser ainda maior, visto que já foi apurado que Juliano fez vítimas em outras cidades da Paraíba e em outros estados, como Rio Grande do Norte e Pernambuco.
“A DDF conseguiu comprovar à Justiça paraibana, através de suas investigações e diligências, que o suspeito agiu de maneira criminosa e reincidente, não temendo nenhum tipo de represália e com o agravante de coagir ex-funcionários da empresa em que trabalhou para que as medidas judiciais não fossem tomadas. Isso demonstrou a necessidade de sua prisão preventiva, para que a conduta criminosa fosse cessada”, frisou Lucas Sá.
A Polícia Civil orienta que outras vítimas de Juliano Gusmão entrem em contato com a delegacia por meio do telefone 3218-5333 e compareçam à delegacia, situada no bairro do Geisel, em João Pessoa, para que todas as condutas sejam investigadas e para que o suspeito responda efetivamente por todas as fraudes praticadas.
Secom
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