Um olhar sobre a administração de José Aldemir
Por José Antonio
Ainda é cedo para um julgamento mais profundo da administração do prefeito de Cajazeiras, médico José Aldemir Meireles, já com um ano e cinco meses do seu segundo mandato, mas por algumas ações e pelos números ele começa a ganhar a posição de destaque dentre os gestores das últimas seis décadas.
Como posso justificar esta minha opinião? São muitos os fatos e o que considero mais importante foi o de retirar o nome do município do CAUC, tornando-o adimplente, o que possibilitou o recebimento de recursos e emendas parlamentares oriundos do tesouro nacional. Diante desta posição, para usar uma linguagem do mundo do futebol, Zé Aldemir ficou “frente a frente com o gol e sem o goleiro na frente”. Foi um ato de muita ousadia e coragem e de grande sabedoria financeira e contábil. Naquele momento teria “quebrado” o IPAM, utilizando os milhões de reais que tinha em caixa, mas por outro lado encheu os cofres da prefeitura de dinheiro para executar inúmeras obras e hoje o IPAM estaria recuperado.
Conseguiu recuperar verbas ainda dos senadores Raimundo Lira, José Gonzaga (Deca) e José Maranhão e dos deputados Efraim Filho e Wellington Roberto para calçar ruas a paralelepípedos, creche e reformar escolas, mas foi com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, em quem votou em Cajazeiras, que conseguiu recursos na ordem de 60 milhões de reais, que se destinaram à construção de 600 apartamentos na Zona Norte, para a saúde, recuperação da malha de asfalto e de escolas na zona urbana e na rural.
Conhecedor profundo das angústias e necessidades do povo, principalmente na área de saúde, ao lado de sua esposa, Dra. Paula, enquanto secretaria de saúde do município, foi implantado o Centro de Diagnóstico de Imagem (CDI), com investimentos que ultrapassou os cinco milhões de reais, que colocou Cajazeiras em privilegiada posição no cenário do estado, além de manter 24 unidades de Saúde da Família, sendo quatro abertas em sua gestão, incluindo a da Agrovila, que é um mini hospital.
Na área cultural o FUMINC já investiu cerca de um milhão de reais, em dezenas de projetos e vem cuidando com zelo e carinho do nosso patrimônio arquitetônico, a exemplo do Casarão da Epifânio Sobreira e do Hotel Oriente, símbolos da riqueza do algodão. Ubiratan de Assis tem sido o responsável pelo resgate de Cajazeiras como “Terra da Cultura”, sem esquecermos a revitalização da Biblioteca Castro Pinto, que continua sendo a sala de visita de Cajazeiras.
Outro destaque está sendo na área da educação, que através de 28 unidades de ensino, o IDEB, teve um avanço enorme ao sair de 4.6 para 5.3 e foi o maior aumento da história nos primeiros quatro anos de sua gestão. No primeiro ano de seu mandato existiam 5.455 alunos matriculados na rede municipal e pulou este ano para 7.600 alunos, num trabalho de muita articulação e seriedade empreendido pela secretaria de educação, professora Socorro Delfino, que inseriu Cajazeiras num programa igual ao de Sobral, no Ceará, entre nós denominado “Alfabetiza Cajazeiras”, para colocar a cidade entre as melhores do Brasil.
Mas na área de educação o que chama a atenção é o salário dos professores, onde muitos, devido ao PCCR, ganham até sete mil reais e tendo dois vínculos atinge quatorze mil reais, o que faz com que os professores de nossa cidade tenham a melhor remuneração não só da Paraíba, mas do Nordeste.
Existem avanços também em outros setores, que não dariam para citar neste canto de página, mas para que Zé Aldemir ganhe a medalha de ouro, precisa se voltar com muito afinco no setor agropecuário, incentivando o aumento do gado de leite e de corte, melhoria nas pastagens, triplicando a área de corte de terra para aumentar a produção de milho, feijão, arroz e fazer chegar tecnologia de ponta na produção de frutas às margens do Rio Piranhas, além de multiplicar por dez a frota mecanizada voltada totalmente para a zona rural. Tirar a feira de animais do meio da rua e construir um lugar decente ou recuperar o Parque de Exposição de animais. Não esqueça José: enquanto a cidade dorme o campo trabalha, mas precisa do incentivo para que ela volte a ser uma referência na agricultura e na pecuária.
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