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Raquel Alexandre

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Um desafio chamado família

11/12/2014 às 12h13

Acredito que para qualquer pessoa  a convivência familiar é sempre um grande desafio, pois conviver com pessoas de atitudes e personalidades diferentes é quase sempre difícil para muitas pessoas.

É necessário primeiramente que aprendamos a conviver entre o círculo familiar para depois compreendermos a importância deste grupo que constitui um ensaio para a convivência familiar universal, ou seja, o planeta terra que é uma grande família.

Nem sempre pais, filhos ou irmãos se dão bem e é neste sentido que deve-se trabalhar a convivência familiar, não somente nas datas comemorativas, como dia das mães, dos pais, páscoa, natal, mas o ano inteiro a família deve estar reunida para vencer as dificuldades a fim de perceber o quanto é importante para todos nós tal vínculo.

No tempo dos nossos avós, toda a família realizava as refeições na mesa, todos juntos, não havia computador, televisão, celular, essas tecnologias que tiraram quase todas as famílias da mesa, o lugar sagrado das refeições. Seria muito bom que readquiríssemos o hábito de pelo menos realizar uma das refeições onde todos pudessem ficar reunidos, compartilhar suas conquistas, alegrias, tristezas e decepções com a família e não somente no whatsap ou facebook.

Ao chegar em casa não custa nada a esposa perguntar ao marido: ‘Como foi o dia’? Aos filhos: ‘Como foi na escola’? Um eu te amo, um abraço, um beijo ou um carinho; ‘Eu sempre estarei ao seu lado não importa’! É extremamente importante para os membros da família perceberem que sempre tem alguém que se preocupa com eles, que estão sempre ao seu lado para o que der e vier. Quando um filho mostra a boa nota adquirida na prova é importante que a mãe responda: ‘Parabéns meu filho’! Ou do contrário: ‘Você precisa se esforçar mais’! São pequenas atitudes que elevam o ser e fazem dele a pessoa mais importante do mundo, além de contribuir para que ele seja uma pessoa de bem.

Passear com os filhos, a esposa ou o marido é muito melhor do que dar qualquer presente, dessa forma, SEJA PRESENTE!

Agora, uma mensagem importante extraída do livro “Um desafio chamado família”, de Joamar Zanolini Nazareth.

ATITUDES PERIGOSAS

Irmão X relata-nos a história de uma mãe.

Desde os primeiros dias da infância, seu filho Maurício revelou atitudes perigosas que se agravaram com o tempo, arrojando-o velozmente para a queda.

A mãe transformou a alegria do nascimento em amor egoísta e cego, não enxergando a necessidade da disciplina e da energia na condução da alma ainda imperfeita do jovem.

Vejamos algumas expressões dessa mãe, demonstrando suas disposições íntimas em relação às atitudes do filho:

Após ele quebrar vidros, copos e ferir os olhos da cozinheira: -"Jorge (o pai) queria castigar o menino. Não deixei".

Maurício, já expulso de três colégios, Jorge quer enviá-lo a um internato de correção:

-"Prefiro desquitar-me. Meu filho será um homem sem complexos, independente, sem restrições".

Jorge quer arrumar um emprego para o filho:

-"Meu filho com patrão… Era o que faltava!"

Maurício não mais estuda, vive furtando e usa maconha: -"Ninguém arruinará o nome de meu filho, que é um santo…"

A história finda na assistência espiritual a essa mãe, que acabou sendo assassinada pelo próprio filho, motivado pela herança a receber (Jorge morreu desgostoso, quase dois anos antes).


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Raquel Alexandre

Raquel Alexandre

É redatora do Portal Diário do Sertão e Formada em História pela UFCG de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Raquel Alexandre

Raquel Alexandre

É redatora do Portal Diário do Sertão e Formada em História pela UFCG de Cajazeiras.

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