VÍDEO: Jornalista associa discurso de Bolsonaro em dezembro de 2022 a fatos da investigação para matar Lula
O profissional da imprensa disse que o "8 de Janeiro" foi "fichinha" comparado ao plano arquitetado contra a vida do presidente, do vice e do ministro Alexandre de Moraes
Em comentário para a TV Diário do Sertão nesta quarta-feira (20), o jornalista Heron Cid falou sobre a operação “Contragolpe” deflagrada pela Polícia Federal (PF) nessa terça-feira (19), onde houve a prisão de cinco pessoas, sendo quatro militares do exército vinculados às forças especiais e um policial federal.
Foram presos na operação: o general de brigada da reserva Mário Fernandes, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares, todos investigados por suposta participação em um plano que tinha por finalidade monitorar e eventualmente prender ou assassinar figuras-chave, como o ministro do STF Alexandre de Moraes, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, visando impedir a posse no cargo. O fato ocorreu nos últimos meses de 2022.
Heron Cid falou da seriedade dos acontecimentos e disse que o “8 de Janeiro” foi “fichinha” comparado a tais investigações.
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“Não há mais como tapar o sol com a peneira, existiu sim um plano de execução de estupro da democracia e para tanto se fosse necessário até o assassinato de autoridades da república, o que não dar para conceber. Agora nós estamos sabendo, o 8 de Janeiro foi fichinha e não foi um ato aleatório”, disse o jornalista que ligou o discurso de Bolsonaro em 9 de dezembro de 2022 após 40 dias calado depois da derrota, aos dados investigativos.
“Basta lembrar que em 9 de dezembro, Bolsonaro se pronunciou deixando muitas mensagens no ar de conforto às intenções golpistas e de estímulo ao dizer: ‘sabemos que o tempo voa, cada minuto é um minuto a menos’, do que estava falando Bolsonaro? ‘Vamos fazer a coisa certa, vamos vencer se manifestando de acordo com as leis, vocês são os cidadãos de verdade, está na hora de parar de ser tratado como outra coisa, acredito em vocês, vamos acreditar, se Deus quiser tudo dará certo no momento oportuno’, portanto, não há mais dúvida de que tudo foi tramado e que o 8 de Janeiro foi só uma fichinha”, reforçou Heron.
“O Brasil não estava lhe dando apenas com baderneiros, por trás deles havia terroristas e candidatos a ditadores. E diferente dos idiotas úteis que estão na cadeia, os verdadeiros criminosos até agora estão impunes. Para uns e para outros, anistia zero”, concluiu.
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