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Reudesman Lopes Ferreira

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Um banho de cajazeirabilidade

12/03/2017 às 19h00 • atualizado em 14/03/2017 às 19h03

Bira meu nobre amigo, peguei aqui uma palavra que costumeiramente, em nossos papos sobre a amada terra você sempre a frisa: “cajazeirabilidade”. Pois bem, na sexta feira 3, um grupo de cajazeirenses e cajazeirados rumou para Fortaleza para o aniversário de 60 anos de idade do meu amigo irmão, Ricardo Bandeira. O transporte que nos conduzia era uma van e nela, 15 apaixonados pela terra do Padre Rolim não parava um instante sequer de conversar e , claro, o assunto era sobre a nossa cidade e os temas do papo, confesso, agradabilíssimo, Cajazeiras de ontem e de hoje.

E, veja quem seguia conosco ou, o time dos eternos apaixonados pela terrinha: Ubiratan de Assis, Sales Fernandes e a sua esposa Rejane, Rosângela Holanda, Rejane Holanda, Raul Pequeno, Rizomar, Zilnete, Zélia Ribeiro, Alcy Mangueira, Solange Moreira, esse colunista e esposa Edinilza. Pelo time acima citado, óbvio que o assunto não poderia ser outro senão Cajazeiras. Nestes, uma viagem ao passado que começou com elogios ao nosso trabalho sobre a História do Futebol de Cajazeiras e nele, mostramos que Rosangela e Rejane estavam em fotografias em um desfile no Campeonato Sertanejão em 1969 no Higino Pires Ferreira, doces lembranças de Francinaldo, Perpetúo e de tantos outros inesquecíveis do futebol cajazeirense. Fizemos uma viagem no túnel do tempo, carnavais antigos do Tênis Clube, 1º de maio e Jovem Clube, as semanas universitárias e seus bailes e piqueniques, os festivais de calouros nos cinemas da cidade. Depois disso, começamos a projetar os nossos sonhos com a chegada ao momento em que vivemos em Cajazeiras.

Ai meus leitores, chegamos a confirmação daquilo que tanto estamos vendo na terrinha nas últimas décadas e aquilo que sou porta voz, ou seja, perdemos a nossa vaidade por Cajazeiras, hoje temos uma cidade com as suas entradas que faz pena passar por elas, um asfalto que não mais existe e praças e outros locais públicos abandonados.

Mas, como todo cajazeirense, enfileiramos os nossos sonhos e a nossa fé em Deus pelo pronto restabelecimento da vaidade para com a terrinha e ai entrou os portais nas entradas da cidade, a busca por projetos que solucionem uma boa acessibilidade para as nossas ruas, o nosso museu e consequentemente à volta da terra da cultura, entre tantos outros.

Fim da viagem, chegávamos à Fortaleza e ao Boteco do Barão, hora da fantástica recepção de Ricardo e Márcia com uma inicial “30 Luas” seguida pela “original” super gelada e foi assim, uma festa que marcou os 60 anos de Ricardo e a nossa cajazeirabilidade.

Goleado
O Sousa Esporte Clube foi goleado pelo Botafogo em João Pessoa quando o placar apontou 4 a 1 para o time da capital. O que o Dino não esperava era que justo nesta partida o Botafogo realizasse, segundo a crônica esportiva que cobriu o jogo, a sua melhor exibição na presente temporada. Bom colocar que a torcida do Belo mesmo com o seu time liderando a competição vinha criticando por demais as atuações do seu time no campeonato paraibano. O resultado fez com que o Botafogo aumentasse em 6 pontos a sua vantagem na tabela de classificação e assim poderá até poupar alguns dos seus principais jogadores para os seus próximos compromissos.

Na lanterna
Com o empate do Paraíba, 1 a 1, em Cajazeiras contra o Auto Esporte e consequentemente a soma de 1 pontinho, o time cajazeirense passa a lanterna do campeonato para o CSP que sofreu mais uma derrota na rodada deste meio de semana quando perdeu de 1 a 0 para o Serrano. Pelo que se vê em termos de performance nas rodadas anteriores, o CSP deverá ser mesmo um dos dois times rebaixados para a segundona 2018. Não existe nenhuma mobilização de Josivaldo na tentativa de salvar o seu clube da degola e nos passa impressão que ele quer mesmo que o seu time dispute a segunda divisão do paraibano.

BOLA DENTRO
Para o Atlético Cajazeirense de Desportos que mesmo atuando em grande parte do jogo contra o Campinense com um jogador a menos conseguiu segurar a raposa em pleno amigão. Isso merece uma NOTA 10!

BOLA FORA
Para o Atlético Cajazeirense de Desportos pela depredação do seu vestuário em João Pessoa no Estádio o Almeidão. Um erro jamais poderá justificar outro erro. Isso merece uma NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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