Trabalho e Andaime forjaram a vitória de Zé em CZ
Por Fernando Caldeira
Ouvi dois comentaristas políticos de Cajazeiras dizendo que a vitória de Zé Aldemir à reeleição deveu-se ao racha nas oposições naquele município. Não concordo.
Em tese, os grupos de Jeová e Jr. Araújo unidos tornam-se uma força maior. Em tese. Por exemplo, se for para um embate eleitoral estadual, pode ser; para um embate nacional, pode ser. Mas sendo para uma eleição municipal, nem sempre.
Explico: pesquisa de consumo interno a que tive acesso durante a recém finda eleição em Cajazeiras mostra números que clareiam melhor este debate.
No quesito rejeição, a candidata Denise Albuquerque Oliveira ostentava um índice altíssimo (45,6%), bem acima dos demais concorrentes: Zé Aldemir (36,1%) e Marcos Campos (18,3%).
Isso sim explica alguma coisa, não? Denise era rejeitada por ampla maioria!
Além disso, a pesquisa traz um dado muito interessante. “Se Marcos Campos não fosse candidato, você votaria em Denise Oliveira ou Zé Aldemir”, perguntava ela, exclusivamente aos eleitores de Marcos Campos. Resultado: se Marcos não fosse candidato, dos 23,4% dos que indicavam voto no candidato do PSB, 31,9% disseram que votariam em Denise, enquanto 51% disseram que votariam em Zé.
Ou seja, com a união dos grupos políticos de Jeová e Júnior, tendo Denise como candidata, mais da metade dos que afirmaram votar em Marcos, votariam em Zé. Apenas 31,9% votariam em Denise. Uma diferença de 19,1 pontos percentuais pró Zé Aldemir.
A vitória de Zé, portanto, deveu-se primeiro ao seu trabalho administrativo, inegavelmente aprovado pela população, com índice de 87,77% somando-se ótimo, bom e regular. Diga-se de passagem, trabalho que não é só do prefeito, mas de uma equipe unida e azeitada nesses quatro anos da gestão e igualmente na campanha.
Noutra pesquisa que vi, também de consumo interno, 52,90% afirmavam que a maior qualidade que o candidato a prefeito devia ter era honestidade. Ora, de onde vocês acham que vinha aquela alta rejeição (45,6%) de Denise? Da Operação Andaime, é claro!
Se Denise nela não é ré, seu marido é réu. E daí perguntam os incautos? Ora, quem não se lembra que na colaboração premiada de Francisco Justino do Nascimento, o vulgo Deusimar afirmou que Denise cumpria apenas o papel formal de prefeita, mas que quem mandava mesmo era o seu marido, Carlos Antônio. E este é réu na Andaime!
Quem não sabe que a então gestora pagou, em 2014, empresas envolvidas até o pescoço com esse processo? Há documentos comprovando isso que foram tornados público!
Agora juntem tudo e tirem suas conclusões.
As minhas já tirei: trabalho e andaime forjaram a vitória de Zé em Cajazeiras!
TI TI TI`S
*A deputada Dra. Paula foi uma guerreira vitoriosa não só na eleição do seu esposo em Cajazeiras, mas de pelo menos outros seis candidatos a prefeito. Pode pensar em reeleição à ALPB ou em outros vôos;
*“A formação da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cajazeiras é assunto interno do Legislativo e não do Executivo”. Foi o que disse o Prefeito Zé Aldemir a respeito do tema ;
*Se a aliança Cidadania – PP é em todo o Estado e vai pelo menos até 2022 como disse o Governador João Azevedo, o prefeito José Aldemir (PP) passa a ser aliado do governo;
*Uma fonte muito próxima ao grupo disse que o deputado Júnior Araújo (Avante) deverá assumir o comando das oposições em Cajazeiras, ante o desgaste sentido dos nomes de Denise e Carlos Antônio. “Precisamos oxigenar o grupo”, disse a fonte;
*Domingo (29) tem TREM DAS ONZE!
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