Série C do Paraibano, uma boa
A junta que governa administrativamente o futebol paraibano no pós- queda de Rosilene Gomes está realmente motivada a dar rumo diferente a este esporte em nosso estado. O fato é que isso se traduz pela fenomenal procura de inscrições que se deu para a segunda divisão nesta temporada 2014. Assim é que se anuncia uma possibilidade de em 2016, termos aqui na Paraíba a terceira divisão que seria a Série C do paraibano. Justiça se faça, uma das coisas boas que a dinastia dos “Gomes”, e entenda-se, Juracy e Rosilene Gomes, deixou e, que poucos reconhecem e ou sabem, foi à interiorização do futebol estadual.
A nós parece que o trio que comanda a FPF, também está se voltando neste mesmo entendimento, ou seja, possibilitar o aumento de clubes e com isso oportunizar que mais cidades possam integrar o mapa do futebol paraibano, uma boa. Valho-me aqui do trabalho que estamos realizando para a recuperação da memória do futebol cajazeirense para afirmar quão foi sofrido e angustiante a luta de Cajazeiras, nos anos 60 e 70, do então à época Deputado Estadual, Dr. Edme Tavares, dos nossos dirigentes, para ver a terra do Padre Rolim com um clube profissional e este disputando o campeonato paraibano, o que aconteceu pela primeira vez em 1974 com o Botafogo de Cajazeiras, e naquela oportunidade presidia a mentora paraibana Genival Leal de Menezes.
A FPF começa assim a buscar rumos que possa viabilizar o desenvolvimento e o crescimento do futebol aqui na Paraíba, obvio que o caminho é longo e difícil, mas, cada passo que seja dado para frente terá um valor fantástico, o que não pode é está entidade ficar parada no tempo e no espaço. Sabemos que muitos interesses estarão em jogo, mas, o que estamos percebendo é que uma nova mentalidade começa a se desenhar neste pobre e sofrido futebol paraibano e isso passa necessariamente pela vontade e determinação de quem o administra.
Se a terceira divisão sair mesmo do papel e ganhar corpo de uma competição, temos a certeza que quem sairá vencedor deste jogo é o futebol, que desta feita terá mais atletas e mais profissionais no mercado de trabalho, as cidades envolvidas que decerto serão preparadas para tal fim e finalmente o torcedor que poderá torcer oficialmente pelo seu representante em uma disputa dirigida pela Federação Paraibana de Futebol. Então, fica aqui a nossa torcida, que a junta governativa possa de fato iniciar este processo de transformação que o futebol paraibano tanto precisa e clama.
Prorrogado
Apesar do prazo de 120 dias concedido à Junta Administrativa da Federação Paraibana de Futebol chegar ao fim no dia 4 de agosto, os interventores vão continuar a frente da instituição. Isto porque a juíza responsável pelo caso, Renata da Câmara, resolveu prorrogar o tempo da Junta por tempo indeterminado, até que o processo contra a ex-presidente Rosilene Gomes seja julgado, ou então, com a posse de um novo dirigente eleito, sem estipular um prazo para isso.
Em alta
A modalidade do Atletismo parece que retomou o seu caminho de prática em que vivia na década de 80 no meio do desporto escolar. O que se percebe é que cada vez mais os nossos estimados companheiros professores da Educação Física em nossa cidade, se dedicam em organizar aulas, treinamentos e competições. Triste é ver que Cajazeiras não dispõe de uma pista de atletismo. Entretanto, obstinado, os profissionais da Educação Física vão improvisando os espaços para que as competições possam ser sucesso na participação e qualidade técnica dos seus alunos.
BOLA DENTRO
Para a Secretaria de Infra Estrutura muito bem administrada pelo secretário Roberto Cartaxo. Os trabalhos no entorno do Ginásio Irmã Nirvanda ficaram magníficos. Isso vale uma NOTA 10!
BOLA FORA
Para os vândalos que depredaram a Arena Itaquera em São Paulo. Isso é caso de Polícia e de Cadeia. Infelizmente as nossas leis são fracas e os nossos legisladores não estão nem ai. Assim vai a NOTA 0!
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