Será o fim do jeito moleque do futebol?
Como um apaixonado pelas coisas do futebol, começo a ver de uns tempos para cá que o nosso esporte bretão vem em uma crescente onda de desmanche com relação ao seu torcedor e a graça deste nos seus jogos, até vem parecendo que torcer agora virou crime. Bem verdade que o tempo mudou, a pureza do grito do torcedor que em um passado ido aflorava das arquibancadas em aplausos, vaias e outros senões, isso foi trocado pela truculência de marginais que travestidos de torcedores agitam as páginas policiais dos noticiosos com uma desenfreada violência, a cada partida e ou rodada das nossas principais competições.
Ao buscar nas redes sociais notícias sobre o futebol estadual e as nossas equipes, fui pego de surpresa com a proibição da diretoria do Botafogo com relação as suas torcidas organizadas que, a partir desta data estão proibidas de torcer pelo Belo vestindo as suas camisas, portando bandeiras e faixas. Hora de reflexão? Claro que sim. Entendo, estudando e observando esse processo, que estamos perdendo os valores das coisas, e o futebol é uma dessas que já está mais que evidenciado o caminho que vem rumando de uns tempos para cá o levará cada vez mais para o fundo do poço. Outro dia, a diretoria do Grêmio de Futebol Portoalegrense fechou todo um setor de sua arena para o torcedor que estivesse uniformizado com camisas de torcidas organizadas do clube, isso como medida preventiva a uma eventual punição por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que diga-se, bem ou mal, vem fazendo a sua parte.
Na verdade, o que era entretenimento, diversão, essa coisa de torcer pelo time do seu coração, está indo para o espaço, infelizmente, e desta maneira em que a onda vai se arrastando como um tsunami pelos estádios de futebol do país o nosso esporte mor vai perdendo espaço do seu torcedor e da sua família. Algo tem que ser feito. Isso é verdadeiro. Mas, enquanto o circo pega fogo com avassaladores problemas de violência nos estádios e em seus arredores, a Confederação Brasileira de Futebol e as Federações Estaduais continuam caladas, omissas e tão somente jogando a bola de fogo para a Justiça Desportiva, como essa fosse a grande responsável pelo que vem acontecendo no meio futebolístico.
E agora? Como o torcedor poderá torcer? Essa é uma bela pergunta que, esperamos, possamos encontrar o mais rápido possível a sua resposta, afinal, sem torcedor, sem torcida, o futebol perderá o seu espaço junto ao povo brasileiro que nos tornou o país do futebol.
Futsal em Cajazeiras
A Prefeitura Municipal de Cajazeiras através da Secretaria de Juventude, Esporte e Turismo e a Liga Cajazeirense de Futsal e Futebol, lançou o projeto Campeonato Municipal de Futsal, nos naipes masculino e feminino e nas categorias infantil, juvenil e aberto. Período de inscrição 22/09 a 17/10 e o congresso técnico 21 de outubro, data da competição 10 de novembro, e os jogos serão realizados no ginásio Irmã Nirvanda.
Caindo fora?
A cinco dias do início da 2ª divisão do Campeonato Paraibano, o Cruzeiro de Itaporanga desistiu de disputar a competição. A alegação dada por Nosman Barreiro, presidente da Raposa do Vale, é que o único estádio da cidade, o Zezão, está passando por reformas e o clube não tem estrutura financeira para mandar seus jogos fora de Itaporanga. Por esse motivo, será enviado um ofício para a Federação Paraibana de Futebol (FPF), pedindo o desligamento do clube da divisão de acesso para elite do futebol local. Na tabela da divisão de acesso, o Cruzeiro de Itaporanga estava no Grupo Sertão, ao lado de Nacional de Pombal, Internacional de Teixeira e Sabugy.
BOLA DENTRO
Para as competições que são dirigidas pela Secretaria de Esportes. Sempre mais organizadas e com mais modalidades a ser disputada. Ponto para Bruno e sua equipe. NOTA 10!
BOLA FORA
Para as contínuas reclamações com relação ao poeirão no campo de jogo do Estádio Higino Pires Ferreira. Enquanto vamos cedendo às pressões dos peladeiros a coisa vai piorando cada vez mais. NOTA 0!
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