Sem realização, sem nome, sem discurso e sem rumo
Um analista da cena política cajazeirense avalia como “sinais claros de desespero” os atropelados movimentos da oposição na terra de Padre Rolim.
Depois que foi fragorosamente derrotada em 2016 pelo atual Prefeito José Aldemir, a oposição de Cajazeiras está como papo de doido: ‘não junta memé com bené’, como diz o dito popular.
A grande questão é que lhe faltam nomes competitivos para encarar a disputa eleitoral de outubro próximo. O ex-prefeito Carlos Antônio, réu na Operação Andaime e condenado em outros processos, é proibido pela justiça de disputar cargos eletivos e/ou assumir cargos de confiança; o jovem médico Carlos Filho não tem cancha para o embate; a ex-prefeita Denise Oliveira tem medo de deixar o cargo de Secretária Executiva do Estado, perder a eleição, e não conseguir mais retornar ao posto; e finalmente o deputado estadual Júnior Araújo não quer ir para a disputa pois sabe da encrenca que será disputar contra o atual gestor.
Mas, registre-se, não é só a falta de nomes, há também a aprovação popular à atual gestão a dificultar o trabalho oposicionista. Também pudera, quando governou o município por 12 anos os líderes oposicionistas da atualidade pouco fizeram em termos de obras e realizações, em contrapartida a um enorme volume de envolvimento em maus feitos e improbidades que geraram processos que se arrastam há anos como a Operação Andaime, por exemplo.
Na outra mão, o atual gestor não só colocou Cajazeiras adimplente junto ao Governo Federal, como conseguiu conquistas marcantes: Centro de Diagnóstico por Imagem (o único público no Brasil), asfaltamento da cidade, 300 apartamentos (já entregues) e outros 300 a construir, pagamento de todos os salários (inclusive o 13º) a todos os servidores, iluminação do Estádio Higino Pires Ferreira…, e por aí vai.
Ainda esta semana o Prefeito Zé Aldemir anunciou o aumento de 13% no salário do magistério municipal e as atrações do Carnaval 2020 que terá, entre outras, Banda Mel, Cheiro de Amor e Biquini Cavadão.
É por isso, diz o analista da cena política local, que a oposição anda zonza sem saber o que fazer, atirando pra todos os lados. “A oposição não tem realizações para mostrar, está sem nome, sem discurso, e por isso sem rumo”, resumiu.
TI TI TI`S
*Um ex e um futuro presidiário que foram colocados no limbo da política cajazeirense por maus feitos na vida pública não se conformam em ter perdido a Prefeitura de Cajazeiras em 2016;
*Saudosos das tetas cheias com que se alimentaram durante muitos anos, eles estrebucham cada vez mais vendo o sucesso da atual gestão e, consequentemente, vendo mais e mais distante a possibilidade de uma volta ao poder;
*A Operação Xeque-Mate e a Operação Andaime ainda têm muitas revelações a fazer; ninguém perde por esperar;
*Aliás, os méritos dos processos gerados a partir dessas operações ainda não foram julgados. Significa que não está afastada a cadeia para uns e a volta à cadeira para outros;
*A propósito, os mais inventivos já denominaram a futura chapa da oposição em Cajazeiras, se houver: Chapa Xeque Andaime.
*Neste domingo (26) O Secretário de Articulação Política da Prefeitura de Cajazeiras, José Anchieta, será o entrevistados do TREM DAS ONZE.
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