Saudades papai
Por Reudesman Lopes
Quarta feira passada, dia 22 de dezembro, foram completados 5 anos da partida do meu querido e amado pai, Osmídio Lopes Ferreira, para a morada eterna junto ao nosso criador, Deus. Momento de muitas saudades, de celebração das suas lembranças e dos momentos especiais da sua vida entre a sua família e os seus amigos até os completos 88 anos de idade quando foi para casa de Deus.
Se aqui estivesse, tenho certeza que não estava gostando de algumas coisas que se passaram e ainda estão passando, uma delas, claro, a pandemia da Covid, meu pai era um homem de pouca conversa com os que não conhecia, mas, de bom papo com aqueles que tinha uma amizade e, como ela nos afastou um bom tempo dos amigos e destas conversas, certeza que ele estaria reclamando.
Estaria falando que o seu time, Vasco da Gama se acabou, que bom era quando o time tinha o “expresso da vitória”, como sempre me falava: “Meu filho hoje não tem mais futebol, esses jogadores só querem jogar por dinheiro”.
Apesar de meu pai ter tido um importante papel na história do futebol cajazeirense, poucos sabem disso, ele não deve ter ido mais de duas vezes ao Perpetão assistir uma partida de futebol. Acho que ele foi apenas em jogos em que Darlan, seu filho, meu irmão, jogava no Atlético. Sim, lembrei agora, sempre gostava de ver Wilton Moreno jogar, mas, dizia: “Bom jogador esse menino de João Moreno, mas, longe de Péto, se referindo a Perpétuo”.
Lá do céu, onde ele está, certeza que se orgulha de como o seu “Riacho da Boa Vista” vem sendo utilizado no que diz respeito a Transposição do Rio São Francisco e a belíssima Barragem da Boa Vista. A história é que onde hoje está construída a Barragem da Boa Vista, toda aquela terra era do seu pai, meu avô, João Ferreira de Andrade conhecido como João Leandro e, após o falecimento deste ficou para os herdeiros que era o meu pai e a minha tia Terezinha.
Papai era um admirador das “cheias” do Rio Tamanduá e vê-lo transbordar o enchia de alegria. Também, estaria orgulhoso do trabalho que seu filho realiza com relação ao Museu do Futebol de Cajazeiras, mas, certeza, estaria dando umas broncas pela “entrega” e pelo “sacrifício” e estaria dizendo: ”Meu filho será que vale a pena?”.
De uma coisa sei que ele sente falta, trazer os netos e netas lá do Colégio Nossa Senhora de Lourdes após mais uma manhã de aulas para estes. Pois é papai quanto mais o tempo vai passando, mais a saudade aperta, as lembranças chegam fortíssimas, é a vida não é, mas, quero que saibas que jamais te esqueci um só dia, todos os dias lembro do senhor, da sua importância como pai e amigo.
Por fim, no céu onde estás, continue a interceder por todos nós abençoando-nos juntos a Deus. Aos amados leitores desejo-lhes um FELIZ NATAL e que o menino Deus os cubra de saúde, paz e prosperidade.
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