Ressurexit, Sicut Dixit, Aleluia!
Para alguns, apenas mais um condenado que, por seus crimes, deveria cumprir a pena máxima, a morte. Poucos o percebiam ali, dependurado, afinal, eram tantas as crucificações. Os que paravam simplesmente balançavam a cabeça em sinal de reprovação e continuavam seu caminho, não tinham nada a ver com aquilo. A outros salvou, mas não é capaz de se salvar. Que decepção! Ademais, aquele homem, como tantos outros injustamente julgados pelos judeus e torturados e assassinados pelos romanos, era apenas mais um.
Ladeado por dois bandidos igualmente condenados, não se via nele parte sã. O sangue jorrava de todos os seus ferimentos, que não eram poucos, e, coagulado, cobria toda a extensão do seu corpo, como um manto escarlate. Um ínfimo grupo contemplava aquela macabra cena. De pé, firme, mas “lacrimosa”, a mãe do condenado se destacava. Ela parecia carregar com o filho a cruz, como sempre o fez durante toda a sua vida. Ao seu lado, o neo-filho recém-recebido. E, nele, nós.
O abandono era total. Lúcido, o moribundo chegou a gritar, reclamando do Pai, que o tinha abandonado. E não podia ser diferente. Quem assume os pecados de todos tem que assumir, também, as consequências deles, a morte, o abandono de Deus.
Jocosamente, colocaram sobre a cabeça uma placa, em que se escreveu o motivo da condenação. Ele queria ser Rei. E foi. E é. Num gesto de grandeza, perdoou aos seus algozes, por saberem o que estavam fazendo. E não só: suplicou ao Pai que também os perdoassem.
Pobrezinho, retirado da cruz não tinha sequer onde ser sepultado. O foi no túmulo de um discípulo secreto, que criou coragem e pediu autorização a quem de direito para sepultar o morto às pressas, pois o sábado já chegava. E, ao término deste, o domingo. E, com este, a feliz notícia de que o que morrera já não está mais morto, mas, sim, vivo. O que jazia no sepulcro não está mais lá. RESSUSCITOU, COMO DISSE!
A morte já não vence mais, pois ela foi vencida. A vitória é da vida. Agora, em Cristo, morto, sepultado e ressuscitado, vivemos a plenitude da restauração do gênero humano. Temos acesso ao céu. Escravos que éramos, agora somos livres. O preço, muito alto: o sangue de Jesus, oferenda agradável a Deus, sacrifício que fez de nós filhos no Filho, para a alegria da eternidade junto do Pai.
Pela Cruz, a Salvação. Bendita e louvada seja a Santa Cruz.
Cristo Vive, Cristo Reina, Cristo Impera.
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