Receita padrão
Quem acompanhou os primeiros passos da primeira gestão do sr. Ricardo Coutinho como Prefeito de João Pessoa, isso lá nos idos de 2002, e comparar com o que ocorre agora no início de sua gestão como Governador da Paraíba, vai notar que há muita identidade entre aquele passado e este presente.
Em escalas diferentes, claro, os problemas das gestões assumidas pelo governante socialista lá como cá eram da mesma ordem, ou seja, descontrole financeiro dos cofres públicos, empreguismo desvairado, política de apadrinhamento de cabos eleitorais, descontrole da máquina pública, favorecimento de uma casta de privilegiados, e outros tipos mais de mazelas administrativas que comprometem, inexoravelmente, as finanças públicas, e aniquilam a capacidade de investimentos em serviços e obras públicas.
As medidas tomadas pelo recém empossado Prefeito de João Pessoa, todos lembram, causaram um grande choque inicial e até mesmo desgastes políticos e eleitorais num primeiro momento. O remédio amargo ninguém gosta que seja ministrado, mas era preciso inverter a lógica administrativa que privilegiava “os amigos” em detrimento da coletividade. Afinal, não se governa para uns, mas para todos!
Passado o choque inicial de gestão, recuperadas as finanças públicas, dado o caráter público que toda administração deve ter, pode então o Prefeito realizar serviços e obras que o município necessitava. A qualidade de vida das pessoas melhorou, e a maioria saiu ganhando. Prova disso foi a reeleição de Ricardo com votação avassaladora em 2006. Votação consagradora repetida agora em 2010 quando de sua eleição ao Governo do Estado.
Pois bem, é o que nos parece acontece neste momento inicial da gestão socialista no Governo da Paraíba. Os muitos problemas administrativos deixados pelo ex-governador precisam ser enfrentados e vencidos. Novamente remédios amargos têm que ser ministrados para que, sanadas as feridas abertas que sangram o erário público, possa o gestor ter como atender justas reivindicações dos servidores públicos. Mais que isso, possa o Governador ter “sobra” de caixa para poder investir com recursos próprios, não ficando tão somente na dependência de dinheiro federal, tal qual aconteceu na gestão municipal da capital paraibana.
Em resumo, Ricardo Coutinho não tem medo de fazer o que é preciso ser feito para devolver à administração o seu caráter eminentemente público. Sabe que mesmo relativamente incompreendido no início, só assim conseguirá dar vencimento às demandas públicas naturais de quem governa.
O pagamento da 1ª. parcela do 13° salário neste mês, afora algumas obras que já foram iniciadas Paraíba afora, denotam que os antibióticos ministrados já estão fazendo efeito no paciente, que demonstra boa recuperação. É só o início, garante auxiliar próximo do Governador.
S O L T A S
*Engana-se quem imagina que o Governo Ricardo Coutinho age sob pressão.
*Engana-se quem imagina que o Governo Ricardo Coutinho volta atrás em suas decisões.
*Engana-se quem imagina que o Governo Ricardo Coutinho negocia seus princípios.
*O Prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael, está na obrigação moral de divulgar os nomes daqueles particulares que tinham contas de energia paga pela Prefeitura, e mais, obrigação administrativa de cobrar-lhes o ressarcimento desses pagamentos indevidos, para não dizer imorais e criminosos!
*Por falar nisso, cadê o Ministério Público da Paraíba?
*Bom São João, Santo Antônio e São Pedro a todos.
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