Quero o meu Trovão Azul de volta
Ao assumir o comando do Atlético Cajazeirense de Desportos no ano de 2017, a família Lira, liderada pelos irmãos, Lira, Harley e Neguim, tratou de dar aquela organizada no clube que é uma das paixões dos cajazeirenses e cajazeirados. Foi feito um investimento e ele ganhou uma estrutura de ponta e, quem veio, seja como atleta ou membro de sua comissão técnica não se cansou em elogiar a condição de trabalho para que os resultados acontecessem e, o time ficou com a quarta colocação abaixo do Botafogo, Treze e Campinense.
Na presente temporada 2018, mais estruturado que 2017, o clube dava uma demonstração que queria algo maior que o quarto lugar e anunciava a chegada do treinador Índio Ferreira que sempre foi tido como um técnico de ponta, para comandar o time dentro de campo, infelizmente, os resultados não vieram.
Hoje o Atlético está se sucumbindo a uma chance que jamais a teremos novamente, se perdê-la, que é a de ter pessoas como os Liras na administração do Mais Querido do Sertão. De um time que sempre se determinou pela raça, pela determinação e pela força de vontade dos seus jogadores nascida lá em 1948 e traduzida na conquista da vaga para o profissionalismo em 1991, e em vitórias marcantes como a de 2003 na cidade Sousa, e o que presenciamos neste momento é parte dos jogadores contratados para nos dar as alegrias que merecemos, causando a todos nós um profundo constrangimento não apenas pelos péssimos resultados dentro de campo, mas, principalmente pela demonstração de falta de amor a causa de um clube e de uma vasta região. Não sei se a chegada do treinador Adelmo Soares mudará muito, os resultados é que dirão, mas, como as coisas estão andando, será necessária coragem para que se tome algumas atitudes.
Gostaria de ver em campo um time com jogadores como Cida, Roberto Carlos, Nilsinho, Van-Van, Mazinho, Wellington, Darlan, Coronel, Caçote, Wilton Moreno, Edilson Barrozo, estes sim, e muitos mais outros jogadores, expressavam o sentimento de garra, de luta, de muita união e de jamais se entregar seja quais fosse a adversidade, e veja bem, naquele tempo tínhamos futebol de verdade, bem diferente do que temos nos dias atuais. Nós, autênticos atleticanos liderados pela família Lira, não estamos a merecer esse Atlético que vimos até o domingo em Patos. Quero de volta aquele que outrora se determinou a personificar o sertanejo, quero o meu Trovão Azul de volta.
Pau e pedra
Muito triste, mas, isso tornou-se uma rotina, aqui, ali e acolá, as torcidas se confrontando. Domingo, 04, por ocasião do jogo, Nacional X Atlético, em Patos no José Cavalcante, foi a vez da Torcida atleticana Mancha Azul ser recebida na base de pedras, por parte de torcedores do Nacional e de pau cacete, por parte da Polícia Militar de Patos. São cenas desta natureza que estão acabando com o futebol, com a beleza de termos famílias em campo. Vamos ver como se manifestará o Ministério Público da Paraíba, através da Coordenação de Combate a Violência nos Estádio de Futebol. Com a palavra o Dr. Valberto Lira.
Vixe Maria
Até à noite da quinta ferira 07, antes da bola rolar para os jogos antecipados de mais uma rodada do campeonato paraibano, Sousa e Atlético eram figuras mais que certas para se encontrarem em uma possível final. Calma, não a final do paraibano para saber quem levanta a Taça de Campeão Paraibano. Desta feita, pelas campanhas até a data acima citada, O Dino e o Trovão, estariam disputando as suas continuidades na elite do paraibano em 2019. Para ambos que ostentam títulos desta competição, que possuem uma legião de admiradores, que são amados em suas cidades, isso é uma vergonha sem tamanho.
BOLA DENTRO
Para a festa patrocinada pela Secretaria de Esportes no encerramento do Campeonato Amador de Cajazeiras. O Estádio Higino Pires Ferreira recebeu um grande público. Ninha você é NOTA 10!
BOLA FORA
Para o momento vivido pelo Atlético e o Sousa no campeonato paraibano. Se ambos não entenderem de jogar futebol, serão candidatos ao quadrangular da segunda divisão. Vergonha que merece a NOTA 0!
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