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José Anchieta

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Projeto irreversível

16/05/2014 às 14h05

A visita da presidente Dilma às obras do túnel Cuncas II, da transposição de águas do São Francisco, em São José de Piranhas, trouxe um novo alento aos sertanejos que tanto reclamam a conclusão desse projeto, considerado fundamental para a segurança hídrica de milhões de nordestinos da Paraíba e de mais três estados.

De acordo com informações de representantes políticos do Estado e de fontes do próprio governo federal, as obras avançaram muito, ultimamente, e estão em quase 60%, o que nos leva a acreditar cada vez mais na sua concretização, possivelmente, até o final de 2015. Com os avanços e os altos investimentos feitos, até agora, não há mais como recuar: a transposição parece ser real.

O empreendimento torna-se cada vez mais essencial nestes tempos de longas estiagens no Semiárido nordestino. Aliás, as secas têm afetado a região com mais intensidade, nos últimos anos, o que exige projetos e programas de políticas públicas de convivência com esse fenômeno recorrente.

A transposição vai garantir o abastecimento desde os grandes centros urbanos até centenas de médias e pequenas cidades dos quatro estados beneficiados: Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. São 12 milhões de habitantes em 390 municípios que esperam por essas águas da chamada integração de bacias.

A verdade é que o projeto avançou. Na avaliação de técnicos e estudiosos no assunto, ele é irreversível. As águas, além de serem essenciais para o consumo da população, se bem aproveitadas, também poderão ser utilizadas na produção de alimentos, gerando muitos empregos, renda e inclusão social.

Nova entrada
A presidente Dilma, durante sua visita ao Sertão paraibano, anunciou a terceira entrada das águas do São Francisco no nosso Estado. Será pelo rio Piancó, onde será construída mais uma adutora. Essa era uma reivindicação antiga da Paraíba que, ultimamente, foi transformada numa grande bandeira de luta do senador Vital do Rego. Vai garantir uma melhor distribuição das águas no Estado.

Não tem Xamegão
A cidade de Cajazeiras não terá, este ano, seu evento junino, o tradicional Xamegão, perdendo de vez, esse importante filão para Sousa e Patos, que já anunciaram programação com grandes atrações musicais. Criado em 1989, na gestão do então prefeito Vituriano de Abreu, o Xamegão foi, durante muitos anos, um evento turístico de grande repercussão no Estado, movimentando a economia local e regional. A atual gestão alega que não tem condições financeiras nem parcerias para realizar a festa.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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