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Radomécio Leite

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Porque manter o rumo

14/09/2008 às 17h11

A cidade de Cajazeiras vive um dos momentos mais importante de sua história: deverá escolher nas próximas eleições seu futuro mandatário. Em determinados segmentos da sociedade existe uma preocupação muito forte com relação a este fato, inclusive entre pessoas que não têm cores partidárias. Que rumos vamos ter a partir de janeiro do próximo ano?
Acredito que o sucesso de algumas políticas públicas tem ampliado uma rede de segurança social, o sistema de saúde tem recebido melhorias consideráveis com a ampliação dos PSFs e a periferia está sendo beneficiada com uma rede ampla de esgoto e de calçamento e quem sabe, em breve, o governo resolva concretamente concentrar-se numa educação de massa publicamente financiada e aí passaria a nossa população mais pobre a possuir um verdadeiro passaporte para a igualdade social.

Obtivemos conquistas? Sim, muitas. Cajazeiras já não é mais a mesma, mas precisamos de mais investimentos, principalmente na área da educação. O próximo prefeito deveria fazer uma revolução na ensino e na educação para que esta cidade fosse de fato líder dos sertões da Paraíba. O presidente Lula já anunciou que o petróleo que vai ser retirado do pré-sal terá um destino: combate a pobreza e para a educação. Mesmo assim, quando este dinheiro, um dia chegar, vai encontrar grandes problemas nesta área em nossa cidade.

O município de Cajazeiras esta muito longe de disseminar o analfabetismo do seu território. Em recente pesquisa que fiz junto ao MEC, numa população de 54 mil habitantes, ainda temos 10.700 analfabetos na faixa etária de 15 anos. É um dado extremamente preocupante porque é nesta faixa que os jovens estão se encaminhando para ingressar no mercado de trabalho. E aí vêm as dificuldades da mão de obra qualificada, que no mundo de hoje se faz necessário e sendo analfabetos fica tudo mais difícil.
Os que amam e admiram esta cidade, como eu mesmo, espero ansiosamente não apenas pelo progresso que temos constatado na sua economia, principalmente no setor terciário, mas que pudéssemos ser contemplados com um legado de mais igualdade e de justiça social.

É indiscutível que nos últimos oito anos houve um gerenciamento melhor na administração pública com a inversão do comodismo e a busca de outros horizontes, invertendo-se uma tendência do passado em que a debilidade da administração pública chegava a contaminar o setor privado. Nos dias atuais o público e o privado estão de mãos dadas na busca continua de um crescimento sustentável, a exemplo de uma emergente e possível consolidação de um setor que pode fazer crescer o setor secundário de nossa economia. As indústrias que estão se estabelecendo na cidade têm dado uma vitalidade e o desejo de prosperidade no seio de nossa comunidade, a ponto de nossa auto estima ter melhorado consideravelmente nos últimos anos.

Numa pesquisa realizada nos últimos dias 04 e 05 deste mês por um instituto da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, a administração do prefeito Carlos Antonio obteve um índice de 85% de aprovação, fato inédito na história política deste município, num final de governo com oito anos de mandato.

Tenho registrado nesta coluna, que há décadas, não aparecia no cenário político desta cidade, um líder, um homem sem medo, um homem que excede os limites de suas forças e que vem conseguindo hipnotizar com seu carisma as “multidões dos sem quase nada” e sem medo de errar, acredito que se Carlos Antonio embarcar na vida pública poderá dar ainda muitas alegrias ao povo de Cajazeiras, galgando posições políticas no cenário político da Paraíba. Poucos receberam em Cajazeiras tanto batismo popular.

Nasce uma estrela no cenário político de Cajazeiras e esta estrela poderá ganhar uma dimensão maior se conseguir eleger o seu sucessor para prefeitura de Cajazeiras.

Esta cidade hoje respira novos ares de liberdade e seus filhos estão, depois de muitos anos, readquirindo a sua auto-estima, mas precisa ter muito cuidado na sua preservação e para manter o rumo de sua história.

“A história, quando não se repete como farsa, se desenrola como ironia”.
Viva o amanhã! Um amanhã com rumo certo.

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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