Política e politicagem
Por Francisco Inacio de Lima Pita
O período eleitoral está começando e já mostra um retrato da campanha de prefeito e vereador que será realizada em outubro, alguém pensando que está abafando, outros perdendo o tempo e alguns pré-candidatos pensando que tem voto. O quadro de indefinição é tão grande que não me arrisco a comentar muito sobre o assunto, muitas mudanças vão acontecer nas pré-candidaturas tanto de prefeito como de vereador. Dando sequência a minha linha de pensamento, vou alerta e oferecer algumas sugestões. Os grupos de oposição e situação política se preparem, por que teremos talvez uma campanha muito acirrada, motivo: não é bem o interesse de defender o povo, mas a maioria dos concorrentes pensa em ter posição privilegiada. Imagino que o poder administrativo deve ser muito bom.
O amigo eleitor cuidado! Seja independente por que você é quem deve escolher de forma livre, não se torne alienado, votando por que alguém lhe pediu, vote livre e independente, escolha quem você entender que vai melhor lhe representar. Cuidado com conversa bonito, promessas, frequência boa na cidade, principalmente aqueles que moram fora. O comparecimento em todos os eventos públicos e particulares, teremos sem dúvida a presença da maioria dos concorrentes e vão se apresentarem como santos milagrosos, foi sempre assim em outras campanhas, acredito que nessa não vai ser diferente, depois de eleito, muda um pouco ou quase totalmente o seu comportamento.
A publicação de matérias muitas vezes com o simples propósito de fazer politicagem nas redes sociais, será o ponto de encontro de grupos já formados, para quem tem dúvida do significado de politicagem, aqui está uma das definições: Política que tem por objetivo atender aos interesses pessoais ou trocar favores particulares em benefício próprio. (http://www.dicio.com.br/politicagem/), no momento que aparece uma denúncia de qualquer pré-candidato, que às vezes surge como cidadão, já tem um grupo pronto para compartilhar, comentar, curtir “etc. e quase e tal”, os participantes são sempre os mesmos, até parece que pensam que o povo é besta para não entender o que tem por trás de tanto interesse em defender a população. E quem comenta, na maioria das ocasiões são pessoas da oposição que em outros mandatos, usufruíam das benéficas do poder, alguns deles até parece que recebiam dinheiro do poder público sem fazer nada. Poucos dos pré-candidatos que se apresentam como salvador, na verdade, está talvez pouco preocupado em defender o povo. Outro fato interessante: é que muitas coisas vem erradas desde 20 anos atrás quando parte da oposição de hoje, estava no poder e praticavam os mesmos erros.
Nunca se esqueça de lembrar: o recado vai para todos os concorrentes da situação bem como da oposição política, o poder passa e os amigos ficam, faça a sua campanha com educação. Melhor é mostrar o que vai fazer e como pretende executar as suas obras ou os projetos que vai apresentar no poder legislativo, isso rende mais votos do que aparecer denunciando fatos errados que na verdade existem, mas que também existia quando você ou o grupo que lhe apoia estava no governo alguns anos atrás. Reforçando o meu pensamento: o bom político e que merece o nosso voto é aquele que denuncia? Talvez não. Será que a partir de outubro quando o pleito eleitoral finda, estes denunciantes vão continuar fazendo o seu papel de cidadão defensor do povo? Pergunta não ofende desde que a pergunta não atinja a dignidade pessoal do indagado.
O melhor político para se votar é aquele que tem projeto de governo bem elaborado, mostra seriedade em sua vida dentro da sociedade, cumpri seus compromissos financeiros arisco, tem o nome limpo na justiça e não tem ligação com nenhum político denunciado e comprovado que cometeu irregularidade em sua administração. Mais uma pergunta, na sua cidade tem algum pré-candidato assim? O bom concorrente deve mostrar projetos para o povo e dizer como vai fazê-los. Só assim o eleitor inteligente percebe se ele presta ou se está apenas fazendo promessas absurdas.
O prefeito eleito tem a obrigação de primeiro descer do palanque, em seguida trabalhar com responsabilidade e aplicar as verbas para todos da comunidade. O difícil é ser bom em sua totalidade depois de eleito, mas pode ser que aparecer um milagre em nosso universo. Ate à próxima, voltarei com três: é um quente, outra fervendo e outra tostando pra se queimar.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário