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Padre Djacy

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Pelé e Péto (Perpetúo)

29/10/2010 às 16h44

Em homenagem aos 70 anos de idade do Rei do Futebol Pelé, comemorado no dia 23 de outubro, cito também o nosso astro maior do futebol cajazeirense, Perpétuo, ou, simplesmente, Peto. Pelé e Peto foram dois gênios do futebol. Um se destacou no futebol mundial e o outro no futebol nordestino, principalmente em Cajazeiras, sua terra natal.

Pelé foi o único jogador de futebol no mundo a vencer três Copas do Mundo – 1958 na Suécia; 1962 no Chile e 1970, no México. Foi condecorado como Atleta do Século por jornalistas do mundo inteiro e ainda por muitas entidades de futebol, principalmente a FIFA e o UNICEF. Pelé participou de filmes, como: os Trombadinhas; Pedro Mico; Fuga para a Vitória; A Marcha; Os Trapalhões e o Rei do Futebol. Dos documentários: Isto É Pelé e Pelé Eterno. Pelé participou também de uma telenovela: Os Estranhos.

Participou ainda do mundo musical, onde gravou um compacto com a cantora Elis Regina, com duas canções: Vexamão e Perdão não Tem. Pelé era vascaíno durante a sua infância em Bauru ele vestiu a camisa do Vasco no início de sua carreira, em junho de 1957, em três partidas no Maracanã: contra o Belenenses (Portugal), Dínamo Zagreb (Iugoslávia) e Flamengo. Pelé também defendeu a camisa de uma outra seleção nacional, em 22 de abril de 1978, ele atuou pela seleção da Nigéria. No dia 6 de abril de 1979, já aposentado e aos 39 anos de idade, Pelé vestiu a camisa do Flamengo em uma partida não-oficial no Estádio do Maracanã. O Flamengo enfrentou o Atlético Mineiro cuja renda foi revertida para as vítimas das enchentes de Minas Gerais.

Pelé esteve para ser contratado pelo Bangu, time do Rio de Janeiro, mas sua mãe não queria que ele se mudasse para longe de São Paulo.Pelé afirma que seu gol mais bonito foi marcado no estádio do Juventus, na rua Javari (bairro da Mooca) em 2 de agosto de 1959 no Campeonato Paulista.

O gol de número 1.000 foi contra um goleiro argentino que jogava no Vasco (Andrada). Pelé parou temporariamente a guerra civil no Congo Belga em 1969, quando, durante excursão pela África, o Santos jogou duas partidas de exibição no país, então dividido pela guerra.

Tive a oportunidade de vê-lo jogar em 20 de março de 1974, aqui em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Ceub, da Capital Federal. Esse jogo foi no Estádio Mané Garrincha e o Santos ganhou de 3 a 1, e Pelé fez um gol.

Nem mesmo o gol que o Ceub marcou, quase ninguém vibrou, mas bastou Pelé fazer o dele e o delírio dos torcedores foi geral. Eu ainda tive a oportunidade de vê-lo por duas vezes, isso porque eu trabalhava no Aeroporto de Brasília, na VARIG (Escalador de Vôo), e chegando a Brasília, a negócios, Pelé, ao descer do avião, com os demais passageiros, o cumprimentei com um boa tarde.

PÉRPETUO, OU PÉTO: o nosso Pelé de Cajazeiras.
O Estádio Higino Pires Ferreira era a casa de Perpétuo, porque era lá que ele mostrava para os cajazeirenses a arte de jogar bola, jogar futebol, sua grande paixão, e Cajazeiras se orgulhava disso. Ele jogava com maestria. Era um futebol de encantar até mesmo torcedores adversários, porque seu chute era rasante, mortal e certeiro. Criava jogadas de reflexos rápidos e decisivos, fazendo com que seus marcadores ficassem desnorteados ou zonzos. Perpétuo marcou gols de todas as maneiras, de todas as formas, de todos os ângulos.

O chute de Pérpetuo tenho como referência o chute de Roberto Carlos (ex-Seleção Brasileira, Palmeiras, Real Madrid e agora no Corinthians). Assisti muitos jogos de equipes por onde Perpétuo atuava. Tive a felicidade de, muitas vezes, soltar o grito de gol feito por Peto. Sem desmerecer aos demais jogadores de Cajazeiras que participavam de campeonatos locais, qualquer torcedor ficava mais eufórico quando Peto balançava as redes adversárias. Perpétuo jogou ainda no River de Teresina, Quixadá do Ceará, entre outros times de Juazeiro do Norte. Em Cajazeiras tinha um grande comerciante, Deuzimar Cavalcante, primo de Zé Cavalcante da Ford, que fazia andanças por São Paulo a serviço, e, em certa ocasião, ele foi ao Parque Antárctica, sede do Palmeiras, e em conversa com dirigentes daquela equipe, sondou a possibilidade de Perpétuo fazer testes naquela equipe.

De pronto dirigentes aceitaram a proposta e, chegando em Cajazeiras com essa informação, Deuzimar falou com Perpétuo e ele que tanta amava sua cidade, não concordou em sair de Cajazeiras, tanto era o amor que ele tinha por sua terra. Perpétuo morreu no ano de 1978, aos 39 anos de idade, deixando uma grande saudade para os desportistas cajazeirenses. Para se fazer jus ao jogador de futebol Perpétuo, Cajazeiras aprovou por unanimidade o voto de aprovação do nome do novo campo de futebol em sua homenagem, ou seja, ESTÁDIO PERPÉTUO CORREIA LIMA, “O PERPETÃO”, um dos melhores estádios da Paraíba. (foto)P

BOLA DENTRO
Para Pelé. O Rei do Futebol completou 70 anos de idade com uma saúde perfeita. Pelé continua reinando absoluto para a felicidade do povo brasileiro. Parabéns ao rei com a NOTA 10!

BOLA FORA
Para a “podridão” que tomou conta desta reta final das eleições na Paraíba e no País. Nós eleitores bem que merecíamos ouvir, ver e ler ações no tocante a Políticas Públicas para a melhoria da qualidade de vida da nossa população. É para desencantar o cidadão de bem. Para estes a NOTA 0!
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Padre Djacy

Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

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