Para sermos luz
O amor está em nós desde que nascemos. Sem o amor vamos ficando pela metade, desencontrados, acostumados aos vazios como se eles fossem nosso espaço. E não são. Nosso espaço é o da solidariedade, da partilha dos sorrisos, dos olhos que brilham de alegria e marejam de tristeza.
Encontrar ou reencontrar nosso espaço de ser feliz é uma questão de sobrevivência da alma. Vivemos num mundo onde a regra passou a ser a violência, a inveja, o egoísmo, a desatenção, o desamor, a covardia… Não podemos ser enredados nessa lógica invertida que nos afasta de nós mesmos. Digo nós, porque acredito que somos e temos um comportamento diferente desse modo cruel de se viver hoje em dia. Não podemos nos contaminar com as obviedades e com as mediocridades.
Às vezes somos paralisados pelo vampirismo das pessoas, pela energia negativa que assoma os mais fracos, pelo fracasso dos que desistiram de lutar. Cabe a nós a firmeza de sermos verdadeiros nos sentimentos e não negarmos para nós mesmos que amamos, sofremos, desejamos e somos feitos de dúvidas e incertezas.
Para sermos nós mesmos é preciso que avaliemos o nosso compromisso com a nossa felicidade. Conhecemos a história de muita gente que passou pela vida de forma burocrática, impassível com os apelos da existência de luz. Somos seres de luz, não podemos apagar a nossa chama. O amor existe e está aqui, batendo à nossa porta. Maltratá-lo só vai nos maltratar mais à frente, quando não teremos mais força para alcançá-lo. Eu sei desenhar, pintar, escrever, dizer sentimentos, senti-los com intensidade e verdade… Se me provarem que estou errado, que me resta fazer a não ser morrer em vida?
Sim, eu quero o amor. O amor não tem contraindicação, não vence o prazo de usá-lo, evita que sejamos pobres de espírito. O amor está em nós para sermos luz.
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